Joinville, 8.8.2023 - Com o evento Jornada em Foco, a Federação das Indústrias (FIESC) reuniu profissionais, especialistas e entusiastas do terceiro setor em uma jornada de conhecimento e inspiração. O encontro, que contou com dois painéis, foi realizado no Instituto da Indústria, nesta terça-feira, dia 8, em Joinville.
Na abertura, Daniel de Aviz, gerente de operações do SESI SENAI Norte-Nordeste, disse que agenda é de extrema importância para a comunidade, empresas e para as instituições. “A FIESC acredita muito na relevância da responsabilidade social, por isso, esse tema sempre esteve presente nas agendas da Federação. Promover o encontro de hoje fortalece nosso propósito que é representar e desenvolver a indústria catarinense e melhorar a vida das pessoas”, ressaltou.
O primeiro painel abordou o tema “incentivos fiscais para projetos sociais na agenda ESG” e teve a mediação de Andressa Mongruel, líder do programa Fundo Social da FIESC. Ela falou sobre como as empresas e pessoas podem destinar recursos com o uso dos incentivos fiscais. “A FIESC atua junto às empresas para incentivar a aproximação das entidades, gerando ganhos para a sociedade.”
Júlio Franco, executivo do Instituto Carlos Roberto Hansen (ICRH), foi enfático ao falar sobre o papel que os contadores têm junto às empresas e entidades. “Às vezes, nos falta a habilidade e cabe ao contador orientar as ações para a utilização dos recursos”, disse. Ele falou sobre as ações do ICRH nos 20 anos de atuação, com foco em projetos que beneficiam crianças e adolescentes.
Juliana Silva, assessora jurídica da ACIJ, mostrou detalhes sobre o Banco Social da entidade, que promove o encontro de projetos sociais e culturais com empresas e pessoas físicas que tenham interesse em fazer a doação e ter o benefício da dedução fiscal, por meio de leis de incentivo. “O foco da ACIJ são projetos de entidades de Joinville”, lembrou.
As atividades do Instituto Martinelli foram apresentadas pela advogada Cris Venturini, que também mostrou como o ESG pode fortalecer as Organizações da Sociedade Civil (OSC). “O terceiro setor representa o segundo maior PIB do Brasil e gera 6 milhões de postos de trabalho”, informou.
Fábio Martins, diretor do Instituto Social Arte Maior (Isam), relatou como nasceu a entidade e como ela atua na formação do ensino musical de crianças e jovens por meio de bolsas. “No começo não sabíamos como fazer. Hoje, por meio de projetos incentivados, mantemos as atividades e as produções musicais”, disse.
O painel “OSC: Regularização e o trabalho voluntário” foi conduzido por Tiane Horn, líder do Programa Eu Voluntário da FIESC, e contou com a participação de Tadeu Vieira, contador e consultor. Ele falou sobre a criação de OSC e a importância da regularidade na documentação para manter as entidades em conformidade com as normas vigentes. “Tudo deve estar documentado, inclusive os trabalhos dos voluntários.”
Para fechar o evento, Tiane Horn apresentou o programa Eu Voluntário e o seu propósito de contribuir com o desenvolvimento social e econômico do estado, mobilizando pessoas e empresas para atuação social, e conectando voluntários com projetos.
Com informações da assessoria de imprensa regional