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Inovação exponencial é desafio para indústria de alimentos e bebidas

Setor participa nesta semana (7 e 8 de março) de encontro na Academia FIESC de Negócios para identificar tendências e se preparar para formação imersiva com foco na reinvenção do negócio

📷 Acesse a cobertura fotográfica completa no Flickr da FIESC.
 

Florianópolis, 7.3.2023 - Vários são os fatores que estão influenciando o setor de alimentos e bebidas e a inovação exponencial sintetiza este cenário. É o que afirma o diretor de inovação e tecnologia da Duas Rodas, Steven Rumsey, que abordou tendências e desafios para o segmento durante evento promovido pela Federação das Indústrias (FIESC), em Florianópolis, nesta terça-feira (7). Voltado a executivos, o encontro é uma espécie de aquecimento para o MBR PRIORI, uma formação imersiva desenvolvida pela Academia FIESC de Negócios para apoiar a reinvenção da indústria.

De acordo com Rumsey, inovações que permitem o crescimento da geração de valor em uma curva exponencial merecem a atenção do setor. “Isso inclui digitalização, manipulação genética, como plataformas de fabricação de biotecnologia, nanotecnologia, robótica, com a automação e ampliação do potencial humano, e inteligência artificial”, elenca. Ainda que o raciocínio seja linear, acrescenta Rumsey, a nova realidade é exponencial. 

Uma pesquisa da Nielsen realizada em 2020 mostra que os consumidores latino-americanos estão procurando mais valor em produtos naturais, com baixo teor de gordura, açúcar e sal, orgânicos e sem lactose. Por isso, Rumsey observa que “as empresas precisam desenvolver a habilidade de ser flexíveis para alcançar diversos públicos”.

Geração Z e a relação com a comida

Patricia Costa, CEO da Propague, participou do encontro abordando a experiência do consumidor. “A nossa entrega é para uma geração que nasceu digital, que tem tecnologia no DNA, facilidade de mudança, desejo de experimentar coisas, muito receptiva às novidades. Além disso, é uma geração multitarefa e mergulhada na era dos dados”, caracterizou Patricia, afirmando que é necessário investir em uma marca mais inovadora e disruptiva.

Questões relacionadas à sustentabilidade de embalagens, menos plástico, incentivo à reutilização e a movimentação da cadeia de reciclagem, também estão no radar dos consumidores.  

O diretor de inovação e competitividade da FIESC, José Eduardo Fiates, afirmou que todo o processo de reinvenção depende de três fatores: gente (talento), lugar (infraestrutura) e empreendimento. “Grandes crises oportunizam grandes descobertas, isso é histórico. Foi assim com a pandemia. A economia passou por um processo de reinvenção e nós, como Federação, estamos atuando para apoiar o setor”, afirmou.

Nesta quarta-feira (8) o encontro segue com palestras de José Ribas, diretor de agropecuária e sustentabilidade da JBS Seara, e o papel da reinvenção no futuro da proteína, com Delair Bolis, presidente da MSD Saúde Animal.  


Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC

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