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Indústria é importante provedora de soluções para descarbonizar a economia

FIESC participou do Brazilian Industry Day, no Egito, que debateu os quatro pilares de sustentabilidade da indústria durante a 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27)


Florianópolis, 17.11.2022 - A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) participou nesta quarta-feira (16) do Brazilian Industry Day, no Egito. A atividade realizada pela Confederação Nacional da Indústria ocorreu durante a 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27) e buscou aprofundar o debate acerca dos quatro pilares de sustentabilidade da indústria que são a transição energética na busca de fontes renováveis, o mercado regulado de carbono, a economia circular e a conservação florestal.

Entre as inovações que colocam a indústria como importante provedora de soluções para descarbonizar a economia nessa área estão o desenvolvimento de novas fontes de energia renovável, como o etanol de segunda geração, a produção de bioinsumos para a agropecuária capazes de reduzir as emissões de metano, fármacos e cosméticos que valorizam os ativos naturais e contribuem para a conservação da biodiversidade e das florestas.

“Grandes empresas já definiram metas de emissões e também incorporaram de forma inequívoca os conceitos de sustentabilidade e ESG.  Elas já participam do chamado mercado voluntário de carbono”, afirma o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar. “O setor também deve estar atento, principalmente pequenas e médias indústrias, às possíveis barreiras comerciais que podem ser impostas pelos mercados”, acrescenta. 

São pilares estratégicos para o setor  Para o gerente de logística e sustentabilidade da FIESC, Egídio Antônio Martorano, que está participando das atividades na COP27, “é fundamental que as pequenas e médias indústrias incorporem nas suas agendas questões como o inventário de emissões e posterior medidas de descarbonização a eficiência energética, a gestão dos resíduos e a incorporação dos conceitos de sustentabilidade e ESG”. 

Meta para frear aquecimento global é revisada

De acordo com especialistas que participam da COP27, a meta de redução de temperatura para frear o aquecimento global - e evitar o aumento da temperatura do planeta em 2 graus - não será atingida. “O que se busca agora é frear este aumento em 1,5ºC. Isto para evitar as consequências negativas anunciadas pela comunidade científica que traria o aumento dos eventos climáticos severos, no que diz respeito a comunidade mundial”, explica Martorano. 

Em relação ao Brasil, as cobranças giram em torno das queimadas ilegais. Entretanto, o país é protagonista pela matriz energética mais limpa e pelo uso potencial do etanol no setor de transporte, assim como biocombustíveis e fontes renováveis de energia. Também se destaca em segurança alimentar, pois é um dos maiores produtores de alimentos do mundo. “Estes fatores, dentre muitos outros, trazem um mar de oportunidades para o país e a nossa indústria. Por isso, devemos ter uma governança para o tema, visando o desenvolvimento de projetos, apoio à inovação tecnológica e fontes de financiamento, mas também estimular e articular ações e projetos para a desejada descarbonização”, propõe Martorano.

A FIESC tem fornecido apoio para a indústria por intermédio de uma gerência específica, da Câmara de Meio Ambiente e Sustentabilidade, do Comitê de Logística Reversa e da Câmara da Indústria Florestal. Em 2010, a entidade lançou o Plano Sustentabilidade. Outra publicação voltada ao setor é a Indústria Resiliente, com metodologia da Universidade de Oxford para mitigação dos efeitos dos fenômenos climáticos severos como as enchentes, eventos aos quais os catarinenses estão expostos.


Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC

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