Florianópolis, 19.3.2021 - O cenário para a atividade produtiva brasileira deve ser melhor no segundo semestre. As perspectivas são baseadas no aumento da vacinação no Brasil e no mundo, no crescimento projetado por diversos países e nos estímulos fiscais previstos para a economia dos Estados Unidos, que aprovou um pacote de US$ 1,9 trilhão para ajudar famílias, empresas e governos locais. As informações são do consultor econômico da FIESC, Pablo Bittencourt, que participou de reunião virtual de diretoria da Federação das Indústrias (FIESC), nesta sexta-feira, dia 19.
Bittencourt destacou ainda que a taxa Selic deve ter uma trajetória de alta nos próximos meses e fechar 2021 entre 4,5% e 5%. Recentemente, o Banco Central aumentou a Selic de 2% para 2,75% ao ano para fazer frente ao crescimento da inflação no país, que tem perspectivas de arrefecer a partir de agosto e fechar 2021 em 4,5%.
O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, observou que é um desafio prever até quando vai a segunda onda de Covid-19 no país. “Em relação às vacinas, há uma demanda maior do que a oferta do imunizante no mundo. Esperamos que a economia de Santa Catarina possa crescer, mas tudo vai depender da pandemia. Alguns setores como máquinas e equipamentos, por exemplo, são muito demandados, especialmente pelo agronegócio. Mas há outras atividades que ainda não recuperaram os índices de 2019, como é o caso do gráfico, do têxtil e de confecções. Na média, a economia estava indo bem, no entanto, agora temos que acompanhar os próximos meses”, avalia Aguiar.
Perspectivas são baseadas no aumento da vacinação no Brasil e no mundo, no crescimento projetado por diversos países e nos estímulos fiscais previstos na economia dos Estados Unidos, destaca o consultor da FIESC, Pablo Bittencourt