Florianópolis, 5.12.2023 - Em reunião do Conselho da Indústria de Defesa (Condefesa) da Federação das Indústrias (FIESC), representantes de empresas conheceram a atuação da Secretaria de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa e da startup Iana Tecnologia, de Florianópolis. O encontro, híbrido, foi realizado nesta terça-feira, dia 5.
O Capitão de Mar e Guerra, Leonardo José Trindade de Gusmão, diretor substituto do Departamento de Promoção Comercial (DEPCOM) da Secretaria, e Arthur Diniz Marra, coordenador-geral do DEPCOM, apresentaram o trabalho realizado no âmbito do órgão e o calendário de feiras e eventos que o DEPCOM prevê participar em 2024 para ampliar os negócios das empresas que integram a base industrial de defesa (BID). Estão programadas a participação em feiras no exterior em países como: Arábia Saudita, Emirados Árabes, Malásia, França, Chile, além de Brasília, São Paulo e Florianópolis - neste caso, na 3ª edição da SC Expo Defense, que a FIESC promove nos dias 16 e 17 de maio de 2024.
“A cada dia, a aproximação da indústria, por meio do Condefesa, está acontecendo. Santa Catarina tem tido um grande crescimento no número de empresas estratégicas de defesa, com um interesse cada vez maior na área, sempre com a visão de atrairmos a indústria para fornecer às forças nacionais”, afirmou Cesar Olsen, presidente do Condefesa.
Outro tema do encontro foi o case da Iana Tecnologia, que atua com soluções em inteligência artificial que auxiliam na análise de imagens multi-espectrais, detecção e rastreamento de objetos e inspeção de locais perigosos ou de difícil acesso. “Hoje o projeto está passando por um processo de verificação e validação no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), explicou o diretor-executivo da empresa, Carlos Duek.
3ª SC Expo Defense: Durante o encontro, a executiva do Condefesa, Luciane Camilotti, apresentou detalhes da 3ª edição da feira, que será realizada nos dias 16 e 17 de maio, em Florianópolis. Ela destacou que investir na indústria de defesa e segurança possibilita nacionalizar tecnologias, produtos e serviços estratégicos, impulsionar a inovação, aplicar tecnologias duais (para uso civil e militar), gerar empregos de alta qualificação, além de promover o efeito multiplicador de 9,8 para cada real investido. “Hoje em Santa Catarina temos 22 empresas estratégicas de defesa, sendo que 36% delas são micro e pequenas. Em cinco anos, despontamos de duas para 22. E isso é um diferencial”, afirmou.
Reunião do Conselho da Indústria de Defesa (Condefesa) da FIESC foi realizada nesta terça-feira, dia 5