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Indústria de alimentos e bebidas debate tendências do setor

Especialistas do SENAI-SC e da Nutrata destacaram as mudanças pela qual esse mercado está passando, com a participação cada vez maior do consumidor, que está disposto a pagar mais por produtos saudáveis e com maior valor agregado

Florianópolis, 26.9.2023 - Em reunião virtual da Câmara de Desenvolvimento da Indústria de Alimentos e Bebidas da FIESC, especialistas do Instituto SENAI em Tecnologia de Alimentos e Bebidas e da Nutrata apresentaram as tendências para esse mercado. A farmacêutica Damiana Dalmônico, da Nutrata, destacou que os consumidores estão cada vez mais atentos às informações que estão nos rótulos dos produtos e buscam alternativas mais saudáveis na alimentação. 

“O brasileiro ampliou a sua expectativa de vida em 27,5 anos desde 1960. Então a preocupação com a alimentação saudável se torna cada vez mais necessária”, explicou, destacando pesquisas que mostram que há segmentos de mercado que estão dispostos a pagar mais por produtos que têm valor agregado. A Nutrata tem no portfólio mais de 150 itens, com destaque para snacks saudáveis e barras proteicas que são vendidas em lojas especializadas em suplementos, farmácias, conveniências e supermercados. Outro ponto que as marcas precisam estar atentas é para a fabricação de produtos sem o uso de produtos alergênicos (ou com uso reduzido), sem glúten e sem adição de açúcar.

Além da crescente busca por produtos saudáveis, Maicon Zangalli, do SENAI, disse que as tendências apontam para a redução do uso de aditivos artificiais, a fabricação de porções menores e fáceis de serem preparadas, a valorização da agricultura regenerativa e de ingredientes locais. “As marcas devem deixar que os consumidores sejam o centro de criatividade e inovação”, afirmou.

A presidente da Câmara, Micheli Poli Silva, destacou a importância de trazer cases para promover a troca de experiências entre os participantes, além de ouvir as demandas do setor. Ela também chamou a atenção para a necessidade de o Brasil liberar o uso de novos ingredientes. “Alguns são considerados subprodutos da produção, mas são produtos que têm grande valor nutricional e podem ter uma ótima destinação como um novo ingrediente”, disse.  

Ainda na reunião, a economista do Observatório FIESC, Mariana Guedes, apresentou um panorama da economia nacional e internacional, destacou a situação do mercado de trabalho na indústria e no segmento de alimentos e bebidas, além de destacar as perspectivas de preços internacionais para o setor.
 

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