Florianópolis, 5.7.2023 – O Grupo Patense investe R$ 35 milhões no período 2022/2023 nas unidades de Santa Catarina, informou o diretor de originação e transporte da empresa, Vinícius Marques de Oliveira, em reunião da Câmara de Desenvolvimento da Indústria da Pesca da FIESC. O grupo tem 16 unidades industriais no país, das quais, quatro estão em Santa Catarina — sendo duas em Itajaí, uma em Camboriú e outra em Biguaçu —, que estão aptas a processar resíduos de pescados. Em 2022, o Grupo Patense, de Pato de Minas, que emprega 2,3 mil profissionais no país, faturou R$ 1,6 bilhão.
A companhia, que está no mercado há 53 anos, transforma resíduos de origem animal não-comestíveis em produtos como: farinhas de camarão, de salmão, de peixe, farinha de carne e ossos suínos, além de gorduras bovina e de aves. No caso das farinhas, elas são usadas na fabricação de ração animal. As gorduras têm aplicações nas indústrias químicas de higiene e limpeza e na produção de biodiesel. A companhia atua no mercado nacional e internacional.
“É uma empresa muito relevante para o setor da pesca”, disse o presidente da Câmara, André Luiz Dutra Mattos.
Raio-X do setor: Ainda na reunião, foram apresentados os principais números do setor de pesca e aquicultura catarinense, que é integrado por 551 empresas que empregam 12,3 mil trabalhadores formais. É o estado que tem o maior número de empresas do segmento no país, com participação de 15% do total nacional, além de gerar 25% dos postos de trabalho do total nacional. No ano passado, as exportações catarinenses de pescados totalizaram US$ 37,9 milhões. Os principais destinos foram Estados Unidos, Argentina, Taiwan, Coreia do Sul e Uruguai.
Empresa tem unidades em Itajaí, Camboriú e Biguaçu, que processam resíduos de pescados. Informação foi dada pelo diretor da companhia, Vinicius Marques de Oliveira, em reunião da Câmara da Pesca da FIESC