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Weihermann: Indústria tem que se renovar a cada dia e investir em design para se manter competitiva”. Foto: Filipe Scotti
Florianópolis, 21.08.2023 - Considerado o maior fabricante das Américas de porcelana e cerâmica, o Grupo Oxford celebra 70 anos aplicando inovação em sua produção. Segundo o diretor superintendente da indústria de São Bento do Sul, Irineu Weihermann, o grupo quadruplicou seu faturamento na última década. A marca expõe no Espaço Indústria, na sede da Federação das Indústrias (FIESC), em Florianópolis.
“Tem que se renovar a cada dia para se manter competitiva. A tecnologia está presente em parques fabris, com automação industrial, utilizando o que há de mais moderno na indústria de cerâmica. Temos uma equipe de pesquisa e desenvolvimento que desenvolve soluções exclusivas para a nossa fábrica”, afirma Weihermann. A Oxford possui unidades industriais e administrativas em São Bento do Sul, Campo Alegre, Pomerode e São Mateus (ES).
São 3 mil colaboradores, quatro centros de distribuições, 10 mil pontos de venda e produz mensalmente 8,5 milhões de pratos. Apenas com a marca Oxford, o grupo exporta de 12% a 15% da produção para 50 países. Para alcançar o mercado de luxo, o grupo adquiriu em 2017 a marca Strauss, de Pomerode. A terceira marca do grupo é a Biona.
Weihermann revela que a consolidação da fábrica no Espírito Santo, com investimentos de R$ 70 milhões, está gerando 1,1 mil postos de trabalho. O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, destaca a questão do custo do gás natural para empresas como a Oxford, que subiu em SC, afetando os custos industriais e, por consequência, a competitividade. “Para que nossa indústria possa permanecer e aumentar seus investimentos no estado, temos que manter a defesa dos incentivos fiscais. Afinal, 34,2% dos empregos formais estão na indústria. É a indústria que leva o estado a indicadores sempre acima da média nacional”, frisa Aguiar.
Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
