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Governança corporativa profissionaliza gestão e amplia competitividade

Debate promovido pela FIESC e pelo IBGC, nesta quinta-feira (3), tratou do tema com a participação de executivos experientes e retratou os efeitos da governança em empresas familiares, como o Grupo FCC, e em gigantes, como a WEG

Florianópolis, 3.12.2020 – Seja qual for o tamanho da empresa, investir em governança corporativa é a chave para qualificar gestão e ampliar a competitividade, afirmam especialistas que debateram o assunto, nesta quinta-feira (3). O encontro on-line, promovido pela Federação das Indústrias (FIESC), em parceria com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), trouxe a experiência do Grupo FCC, empresa familiar do Rio Grande do Sul, e da WEG, de Jaraguá do Sul, a maior fabricante mundial de motores elétricos. 

>> Confira como foi a Mesa Corporativa com a WEG e o Grupo FCC.

José Eduardo Fiates, diretor de inovação e competitividade da FIESC, comentou que a Federação tem aprofundado cada vez mais a discussão do tema. “Iniciamos uma reflexão para tratar a questão de governança corporativa, reconhecendo que esse é um tema importante para que as empresas possam atuar nos mercados nacional e internacional com grande competitividade”, afirmou. A iniciativa integra ações do Programa Travessia.  

Um dos primeiros passos para implantar a governança corporativa é a estruturação do conselho, um processo crucial para o crescimento responsável de uma empresa, de acordo com Silvia Marafon, conselheira formada e certificada pelo IBGC. “Além de uma ‘ferramenta’ norteadora de ações que impactam a estrutura do negócio, é também uma forma de assegurar garantias para o mercado”, afirmou a especialista que mediou a conversa. A profissionalização da gestão, a inovação e a preparação de sucessores também são consideradas cruciais na governança corporativa. 

::: Governança corporativa em empresa familiar
Marcelo Reichert, CEO do Grupo FCC, indústria química fundada em 1969, contou que, com o passar dos tempos, a empresa se diversificou e hoje atende diversos setores. “A gente se reinventou e na nossa história a inovação sempre foi uma coisa importante no modelo de negócio que nós praticamos”, frisou Marcelo. Ele destacou que a empresa é pequena, e que a prática da governança corporativa em empresas familiares ainda é considerada incomum. “Temos um conselho consultivo, com responsabilidade de um conselho de administração, três comitês conduzidos por conselheiros independentes, código de ética, comitê de ética, auditorias externas, somos certificados como Great Place to Work. Para o nosso tamanho e estrutura, temos um apreço pela governança pouco visto por aí”, descreveu. A ideia surgiu com a preocupação de profissionalizar a condução dos negócios quando a empresa saiu das mãos do pai de Marcelo. “Acredito que as escolhas que fizemos levaram o Grupo FCC à excelência na gestão dos negócios”, avaliou.

::: Líderes mundiais também investem em governança 
Alidor Lueders, consultor e conselheiro da WEG, trouxe a experiência da gigante do setor de máquinas e equipamentos. “Entre os nossos direcionadores sempre tivemos a premissa de envolver para comprometer. Preparamos sucessores não só da família, mas também entre os profissionais. A maioria dos nossos diretores fez carreira dentro da Weg”, comentou. A implantação do conselho da WEG qualificou e exigiu ainda mais dos diretores. “Criamos em 1979 uma diretoria completamente profissional, permitindo uma sucessão com absorção dos talentos. Quando uma empresa implanta de forma eficaz um conselho, nunca deixa de lado essa prática”, declarou. Alidor pontuou ainda que o cargo de diretor-presidente exige muito do profissional, que precisa contar com o apoio de conselheiros independentes para a diversificação dos negócios. 

::: Mais governança 
A parceria da FIESC com o IBGC  visa ampliar o número de empresas catarinenses que praticam princípios de governança corporativa, o sistema pelo qual diversas organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, o que envolve sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle, além de outros públicos de relacionamento. 

>> Faça o diagnóstico da sua empresa.

Por meio de um diagnóstico gratuito, online e confidencial, disponibilizado pelo instituto, será possível avaliar qual o nível de governança e comparar com empresas correspondentes. O levantamento avalia a maturidade da governança corporativa da companhia e aponta a direção para aprimorar essa gestão. A partir do diagnóstico, cada empresa identificará seus pontos de melhoria e poderá dar os próximos passos na sua jornada de governança. Outro ganho é uma visão geral do nível de governança, o que viabilizará a definição de soluções mais adequadas às necessidades de cada organização.
 

Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

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