Florianópolis, 22.4.2015 – O presidente da FIESC, Glauco José Côrte, pediu, nesta quarta (22), apoio dos governos federal e estadual a famílias e empresas atingidas pelos tornados ocorridos em Xanxerê e Ponte Serrada, no Oeste Catarinense na última segunda-feira. As solicitações foram feitas por ofícios enviados à presidente da República, Dilma Rousseff, ao governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, e aos ministros da Fazenda e da Integração Nacional. “As medidas servirão como estímulo para a manutenção das empresas e dos empregos, assim como para o bem estar da população e recuperação da economia local”, ressaltou Côrte nas correspondências. Entre as medidas propostas, estão a prorrogação de prazo de recolhimento de tributos e desoneração de impostos sobre alimentos da cesta básica, eletrodomésticos, colchões, roupas de cama, utensílios domésticos, material de limpeza e higiene pessoal.
À presidente da República, a FIESC pediu a prorrogação do prazo de recolhimento dos tributos federais, “a fim de que as empresas efetivamente atingidas possam recompor o capital de giro e seus investimentos danificados”. Outra reivindicação é pela abertura de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) às empresas afetadas, com prazos estendidos e encargos reduzidos, adequados à gravidade da situação. Também solicitou a revisão dos contratos ativos, com o adiamento de prazos de vencimento de parcelas, de carência e de amortização. Aos ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Gilberto Magalhães Occhi (Integração Nacional) foram encaminhadas cópias da carta enviada à presidente.
A postergação do prazo de recolhimento de impostos, no caso o ICMS, também foi pedida ao governo catarinense. Na correspondência enviada ao governador Colombo, o presidente da FIESC sugeriu que a postergação seja por um período mínimo de seis meses, com amortização do saldo devedor em 12 parcelas, e respectiva manutenção dos créditos, a fim de que as empresas efetivamente atingidas possam recompor seu capital de giro. A Federação das Indústrias requereu também a desoneração de ICMS de produtos de extrema necessidade das famílias atingidas - alimentos que compõem a cesta básica, eletrodomésticos da linha branca, colchões, roupas de cama e utensílios domésticos e material de limpeza e de higiene pessoal.
Outra solicitação foi pela renegociação das faturas de energia elétrica e água devidas pelas indústrias e pelos trabalhadores. Por fim, Côrte propôs ao governador que também faça gestões ao BNDES para obtenção de crédito emergencial, para capital de giro e investimentos, em condições especiais, além da revisão dos contratos ativos naqueles agentes de fomento, de forma a prorrogar os prazos de carência e amortização.
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