Florianópolis, 4.7.2017 – O presidente da FIESC, Glauco José Côrte, recebeu nesta terça-feira (4) participantes do Programa Conhecendo a Indústria, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Essa edição foi realizada em parceria com a FIESC e recebeu representantes dos Poderes Executivo e Legislativo Federal, como Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e Câmara dos Deputados. A iniciativa integra programa desenvolvido pela CNI que pretende visitar todos os Estados para estreitar laços do setor industrial com o MDIC. A programação, que segue até amanhã, dia 5, inclui visitas ao Sapiens Park, ao SENAI da Grande Florianópolis, ao Instituto do SESI, à Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE) e às empresas Nanovetores, C-Pack e Audaces.
Côrte salientou que ouvir a indústria é uma das principais premissas da Federação. “Há um grande esforço das nossas equipes de se aproximar cada vez mais do setor industrial para entender e poder atender melhor a indústria. Unir no sentido de reunir todas as forças, recursos e talentos para encontrar soluções para o setor; agir que significa colocar em prática os projetos e soluções em conjunto com a indústria catarinense”, disse, referindo-se a campanha institucional da FIESC que tem como slogan “Ouvir, unir e agir”.
O presidente da FIESC reforçou que a indústria catarinense é a mais diversificada do País e que destaca-se pela geração de empregos (20,8 mil postos de trabalho criados até maio). “De 18 a 20% dos conteiners movimentados no Brasil passam por SC. Estamos nos consolidando como um complexo portuário altamente competitivo”, disse Côrte. O industrial falou ainda sobre a pesquisa realizada pela FIESC que aponta a pretensão da indústria de investir R$ 7,3 bilhões neste ano.
João Emilio Gonçalves, gerente executivo de Política Industrial da CNI, comentou que a união e a integração da FIESC com outras entidades e instituições públicas é exemplo para o Brasil de uma atuação de sucesso para construir o consenso das atividades. Ele falou sobre o desafio da indústria 4.0. “A urgência é o fato de que a Indústria 4.0 está no núcleo das principais agendas dos demais países. O maior impacto desse tema é na produtividade, que nas últimas duas décadas tem crescido muito pouco ou quase nada. A indústria 4.0 se soma a esse esforço para aumentar a produtividade”, afirmou. “Queremos que a nata da indústria se torne o que há de comum. Por isso precisamos conhecer as boas práticas para poder disseminá-las”, complementou o gerente executivo Relacionamento com o Poder Executivo da CNI, Pablo Cesário.
O diretor regional do SENAI/SC, Jefferson Gomes, destacou o aporte de R$ 6 milhões em projetos que serão desenvolvidos por indústrias catarinenses com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa de Inovação Industrial (Embrapii). O contrato de credenciamento dos Institutos de Inovação do SENAI em Joinville com a Embrapii foi assinado no último dia 26, em São Paulo. Com a formalização do credenciamento, os institutos de inovação em Tecnologia em Laser e em Manufatura Avançada poderão propor projetos de inovação na área de manufatura a laser, por adição ou remoção de materiais, no valor de até R$ 18 milhões, sendo um terço como aporte da Embrapii e o restante dividido entre o SENAI e a empresa beneficiada
A principal agenda do SESI é relacionada a promoção da saúde e da segurança do trabalho, destacou o superintendente do SESI, Fabrízio Machado Pereira. Por isso, a entidade lançou em 2016 a Aliança Saúde e Competitividade, que tem apoio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), do Ministério Público do Trabalho em SC, da Superintendência do Trabalho e Emprego em SC, do Tribunal Regional do Trabalho e das federações de trabalhadores (FETIAESC, FETICOM, FETIMMMESC, FITIEC e FETIGESC).
Os visitantes conheceram ainda o Movimento Santa Catarina pela Educação, os Institutos SENAI de Tecnologia e Inovação, a agência Investe SC, mantida em parceria com o Governo do Estado, que visa atrair investimentos de elos faltantes da cadeia produtiva catarinense, o Programa de Desenvolvimento Industrial Catarinense (PDIC) e o Observatório da Indústria Catarinense.
Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina