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FIESC participa de reunião com Bolsonaro, em Brasília

Presidente da entidade acompanhou, no Palácio da Alvorada, entrega de documento com proposições para reindustrialização do País

Florianópolis, 25.10.2022 - O presidente da Federação das Indústrias (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, participou de encontro com o presidente Jair Bolsonaro, na noite desta segunda-feira, dia 24, no Palácio da Alvorada, em Brasília. O encontro contou com lideranças da Confederação Nacional da Indústria (CNI) de todo o país, que apresentaram o plano de retomada do setor, baseado em 11 eixos. O documento é endereçado aos dois candidatos que disputam a presidência da República no segundo turno.

O plano consiste em um conjunto harmônico de objetivos estratégicos de longo prazo, com propostas para subsidiar as ações dos primeiros 100 dias do próximo governo eleito, diante dos desafios do desenvolvimento industrial. A iniciativa leva em consideração as políticas industriais e os desempenhos das principais economias do mundo, que estão cada vez mais ativas ao estimular investimentos e assegurar competitividade global de seus produtos e suas tecnologias.

Cada R$ 1 investido pela indústria movimenta R$ 2,43 na economia brasileira

A desindustrialização é danosa para toda a economia brasileira, sobretudo devido à capacidade que o setor tem de multiplicar riquezas. Cada R$ 1 produzido pelo setor industrial movimenta outros R$ 2,43 na economia. Na agricultura são adicionados R$ 1,75 e nos setores de comércio e serviços, R$ 1,49. O setor industrial tem a capacidade de puxar o crescimento dos demais setores por possuir cadeias produtivas longas e ser o grande indutor de inovações da economia. A indústria é responsável por 71,8% das exportações e 68,6% dos investimentos privados em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).

A alta produtividade e a produção em larga escala da agropecuária nacional deve-se também, em grande medida, aos insumos fornecidos pela indústria, tais como ferramentas e máquinas com grande conteúdo tecnológico, a exemplo de equipamentos georreferenciais, rações para animais; sementes, fertilizantes e defensivos.

Transformar vantagens comparativas em vantagens competitivas

No entanto, entre 2006 e 2021, a participação da indústria brasileira caiu de 2,58% para 1,28% da produção mundial. Apesar da queda, a indústria financia o Estado em parcela muito maior do que sua participação na economia. O setor arca com 38% do recolhimento de impostos federais, contribuições previdenciárias e ICMS. A indústria responde por 22,2% do Produto Interno Bruto (PIB).

Políticas públicas são decisivas para a avanço da indústria

O setor industrial chegou a ser responsável por 48% do PIB brasileiro na década de 1980. A expansão do setor foi resultado da adoção de políticas públicas que incentivaram investimentos do governo e da iniciativa privada em setores estratégicos como energia, transportes, comunicação, siderurgia, mineração e petróleo. Essas políticas foram decisivas para o crescimento e a consolidação do parque industrial brasileiro, que, atualmente, está entre os mais modernos e diversificados do mundo.
Entretanto, desde a década de 1990, o Brasil tem sofrido um preocupante processo de desindustrialização, que se agravou severamente nos últimos dez anos. A indústria de transformação, que em 1985 representava 36% do PIB, terminou o ano de 2021 com apenas 11% de participação na produção nacional.

11 EIXOS DE POLÍTICAS E AÇÕES DE ESTADO

  • Tributação
  • Financiamento e garantias
  • Comércio exterior
  • Inovação, ciência e Tecnologia
  • Compras governamentais
  • Melhoria do ambiente de negócios e segurança jurídica
  • Modernização de marcos regulatórios
  • Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos
  • Infraestrutura e logística
  • Meio ambiente e eficiência energética
  • Aperfeiçoamento da legislação trabalhista

 

Com informações da CNI

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