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FIESC intensifica ações para ampliar número de respiradores pulmonares nas UTIs de Santa Catarina e do país

Em parceria com a Associação Catarinense de Medicina, Federação das Indústrias busca articula importação e ampliar produção nacional de equipamentos considerados cruciais nos casos graves da Covid-19

Florianópolis, 27.3.2020 – A FIESC e suas entidades vêm atuando em várias frentes para ampliar o número de ventiladores pulmonares existentes nas Unidades de Terapia Intensiva dos hospitais catarinenses e do país. A atuação, que conta com a parceria da Associação Catarinense de Medicina (ACM), vem sendo realizada em várias frentes. Uma delas, com o apoio da Intelbras, identificou fornecedor chinês e facilitou o fechamento de um contrato de importação pelo governo catarinense de 200 unidades. As outras frentes consistem no aumento da produção nacional, na adaptação de produtos similares e o conserto de máquinas que estavam paradas por problemas em seu funcionamento. Os respiradores pulmonares são considerados cruciais nos casos de crise aguda do Covid-19.

“O SENAI de Santa Catarina foi designado pelo SENAI Nacional como coordenador de uma iniciativa chamada Mais Respiradores”, explica o diretor de Inovação e Competitividade da FESC, José Eduardo Fiates. “Observamos que as fábricas têm capacidade de produção limitada; algumas entregam quatro respiradores por mês, outras fornecem 20, outras, 40, mas nós precisamos de centenas. Estamos aproximando estas fábricas, que têm o produto, de outras, de outros segmentos, para que se possa produzir em maior quantidade”, explica.

Uma outra iniciativa nesta linha é a adaptação de respiradores de uso veterinário para a utilização em humanos. Neste caso, conforme José Eduardo Fiates, a capacidade de produção é bem maior, de até mil unidades por semana. No entanto, o produto deve ser utilizado nas fases iniciais da doença e, podendo contribuir para evitar que o paciente tenha seu estado agravado.

Uma terceira frente de atuação é o conserto de máquinas que estão danificadas e fora de uso. O Instituto SENAI de Inovação em Sistemas de Manufatura está fazendo o conserto de alguns desses equipamentos.

Estas três frentes contam com recursos do Edital de Inovação da Indústria, mantido pela CNI e que, nesta semana, aprovou seis projetos voltados ao enfrentamento do novo coronavírus, num total de R$ 10 milhões. Além dos três projetos voltados aos equipamentos, outros dois tratam de desenvolvimento de testes de detecção do vírus e de produção de luvas de látex. Todos os projetos têm participação de Institutos SENAI de Inovação em seu desenvolvimento.

O médico Ademar José de Oliveira Paes Junior, presidente da ACM, estima que somente em Santa Catarina haverá um déficit de 200 a 300 respiradores, num cenário de cooperação das pessoas com o isolamento. “A demanda exata depende da adesão da população ao isolamento social”, afirma. Ele estima que somente o estado de Santa Catarina venha a apresentar um déficit de 200 a 300 equipamentos, num cenário de extrema colaboração da população quanto ao isolamento. O número de aparelhos em uso no país totaliza 61,6 mil, dos quais cerca de 70% estão no Sistema Único de Saúde (SUS) e 30% na rede privada, informa Paes Júnior.

Além dessa atuação no âmbito do projeto Mais Respiradores, profissionais do SENAI desenvolveram fichas técnicas e compilaram normas e regulamentos para auxiliar indústrias e laboratórios que desejam produzir aventais, álcool em gel ou líquido, máscaras e proteção facial (face shield)s. Os documentos estão publicados no site observatoriofiesc.com.br/suporte-producao-de-epi .


Federação das Indústrias de Santa Catarina
Comunicação Institucional
imprensa@fiesc.com.br

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