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FIESC debaterá planejamento estratégico de SC com o governo do Estado

Atividade, marcada para a próxima segunda (3), envolverá o governador Jorginho Mello e secretários; anúncio foi feito pelo presidente da FIESC durante a reunião do Conselho Estratégico da Indústria Catarinense

Florianópolis, 26.6.2023 – O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, informou que a entidade receberá o governador Jorginho Mello e secretários de estado, para propor um planejamento estratégico para Santa Catarina, em encontro marcado para a próxima segunda-feira (3). “Há muitos anos, carecemos de uma visão ampla sobre o nosso desenvolvimento”, destacou Aguiar ao Conselho Estratégico da Indústria Catarinense, reunido nesta segunda (26).

“Se não planejarmos o estado como vamos crescer?”, indagou Aguiar. Ele acrescentou que o estado não tem recursos para suprir toda a demanda de infraestrutura que precisa, por isso o planejamento estratégico deve identificar também as possibilidades e necessidades de privatização de serviços.

As propostas da FIESC para o estado estão fundamentadas no programa Reinventa SC, que, na reunião desta segunda, foi explanado pelo diretor de Inovação e Competitividade da Federação, José Eduardo Fiates. “Temos um cenário global desafiador, mas com enormes oportunidades, trazidas especialmente pelas mudanças climáticas, inovação e desenvolvimento tecnológico e tensões geopolíticas”, disse Fiates. Ele defende que é necessário pensar no desenvolvimento do estado a partir de aspectos como a vocação econômica regional, infraestrutura, relevo, geopolítica, entre outros.

Reforma tributária

Na reunião do Conselho Estratégico da Indústria, o presidente da FIESC defendeu que a reforma tributária seja imediatamente seguida por uma reforma administrativa que garanta a sobrevivência do estado sem a necessidade de contínuos aumentos de impostos. Aguiar entende que Santa Catarina deve se mobilizar para garantir os recursos do Fundo de Desenvolvimento Regional, que será criado para a equilibrar a arrecadação dos estados que sejam prejudicados com a mudança no sistema. “Temos que articular com cada parlamentar do Sul do Brasil que faça a defesa dos interesses da região”, disse o empresário.

Conforme o economista-chefe da FIESC, Pablo Bittencourt, a partir da reforma tributária, os impostos serão cobrados no estado e cidade do consumidor e não mais na região produtora. “Como Santa Catarina produz mais do que consome, a arrecadação estadual vai diminuir e isso deve ser reequilibrado durante o período de transição, que deve ser de 50 anos”, afirmou Bittencourt ao Conselho Estratégico da Indústria. 

De acordo com Pablo Bittencourt, a taxação sobre o consumo também deve evitar a guerra fiscal, utilizada por estados e municípios para atrair investimentos. “Existem situações reais de empresas que se instalam em locais distantes da oferta de insumos ou dos mercados consumidores. Esta não é uma lógica econômica, pois o insumo e o produto final são transportados a longas distâncias, elevando custos”, disse.

 

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência Comunicação Institucional e Relações Públicas - GECOR

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