Florianópolis, 29.2.2016 – A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) apresenta a agenda econômica, publicação semanal que reúne e analisa os principais indicadores em destaque como, por exemplo, o Boletim Focus, Indicadores Industriais, Índice de Preços ao Consumidor, Produto Interno Bruto (PIB) e Índice de Commodities. Em janeiro de 2016 as exportações recuaram 20,7%, na comparação com o primeiro mês do ano passado, enquanto as importações caíram 45,8%, na mesma base. Clique aqui e veja a agenda de 29 de fevereiro a 4 de março.
Segundo a publicação, apesar de no curto prazo apresentar fraco desempenho, a indústria catarinense projeta aumento das exportações ao longo de 2016, conforme a Sondagem Industrial de dezembro. “As exportações representam 8,7% do PIB catarinense e se constituem um importante dínamo da economia do Estado. Saber conciliar esta importância com o baixo crescimento de alguns países, mais especificamente a desaceleração da China, será um desafio ao longo de todo este ano”, avalia o presidente da FIESC, Glauco José Côrte.
Para ele, a aposta é de uma maior participação de produtos industrializados na pauta, já que o preço das commodities permanece baixo. “Maior valor agregado e busca por novos mercados são fatores decisivos para ampliação do comércio internacional. Por outro lado, ações do governo federal devem avançar no sentido de fortalecer nossas relações internacionais, obter maior abertura comercial e buscar acordos bilaterais com economias relevantes”, afirma Côrte, lembrando que 2016 será um ano de muito trabalho, ajustes e criatividade para reverter ou mesmo minimizar o impacto de uma balança comercial negativa para a economia catarinense.
O presidente da FIESC também alerta para as mudanças que a Parceria Transpacífico (TPP, na sigla em inglês) vai impor ao Brasil. O histórico acordo, liderado por Estados Unidos, Japão e mais dez países, parece ser uma estratégia para contrapor o avanço do mercado chinês. “Como não sofrer perdas com o acordo, e sim, ganhar mercado, é um desafio para Santa Catarina e para o Brasil”, diz Côrte.
Depois de oito anos de negociações, a conclusão do primeiro acordo plurilateral da história se deu em outubro de 2015. Agora, os parlamentos dos países-membros precisam ratificá-lo. Apesar das resistências e controvérsias em torno da TPP, estima-se que deve vigorar em 2017. O bloco, que reúne 40% do PIB global e 30% do volume comercial mundial, é parte de um conjunto de políticas que inclui a Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento (TTIP) e Trade in Services Agreement (TISA).
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