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FIESC aposta no potencial da indústria da saúde em Santa Catarina

Entidade criou nesta quinta câmara para fomentar o desenvolvimento do setor no longo prazo

Florianópolis, 14.04.2016 – O desenvolvimento de polos industriais baseados nas melhores experiências internacionais, a valorização das cadeias de valor já existentes e a busca de parcerias tecnológicas e investidores. Estas são algumas das metas da Câmara de Desenvolvimento da Indústria da Saúde, lançada nesta quinta-feira (14) pela Federação das Indústrias de Santa Catarina. Segundo o presidente da Câmara, Luiz Gonzaga Coelho, este é um mercado que demanda e exige competência e confiança, no qual Santa Catarina, pelos seus índices de desenvolvimento, tem grande potencial de crescimento. “A qualidade de vida tem relação direta com a qualidade do produto”, afirmou.

No encontro foi definido o grupo de trabalho que irá sugerir uma agenda de atividades para a Câmara. Ele é composto por representantes das empresas Braspharma, Condor Internacional, Pixeon e ePHealth, além da Fundação CERTI e da própria FIESC. No total, a Câmara conta com a participação de representantes de 14 indústrias e três entidades de classe.

A indústria da saúde é um dos 16 setores apontados como prioritários no Plano de Desenvolvimento Industrial Catarinense (PDIC 2022), que está em fase final de elaboração. Após análise do cenário atual e das perspectivas do segmento no Estado, especialistas e industriais elaboraram uma rota de crescimento setorial, que indicou as principais iniciativas a serem tomadas pelos setores público e privado até 2022. Uma das funções da Câmara é acompanhar a execução destas ações.

“Entendemos que este é um setor-chave para o desenvolvimento de nossa indústria e para a agregação de valor na cadeia industrial do Estado”, afirmou o diretor de Desenvolvimento Institucional e Industrial da FIESC, Carlos Henrique Ramos Fonseca.

Cenário atual – Segundo dados apresentados na reunião, a indústria catarinense da saúde arrecadou em 2014 R$ 422,7 milhões em tributos estaduais, com maior participação dos subsegmentos de instrumentos e materiais (58%) e produtos farmacêuticos (32%). No mesmo ano, o nível de emprego do setor registrou alta de 12%, para 5.767 postos de trabalho. Os principais produtos exportados no setor no ano passado foram os instrumentos médicos (59%), os produtos odontológicos (11%) e as bandagens (11%).



Fábio Almeida
Assessoria de Imprensa da FIESC
48 3231-4674 | 48 9981-4642
fabio.almeida@fiesc.com.br

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