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Feira de Cantão mostra o tamanho e o apetite da China, avaliam empresários

A avaliação é de integrantes da missão brasileira à China, liderada pela FIESC. O grupo encerrou a participação no evento neste domingo (18)

Florianópolis, 19.10.2015 – Com o aumento dos custos para produzir na China e as incertezas nos preços das commodities internacionais, o país tem investido na agregação de valor como estratégia competitiva. Esta é a percepção de integrantes da missão empresarial brasileira à China, que participaram da Feira de Cantão, em Guangzhou, no Sul do país asiático. O grupo, liderado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), encerrou a participação na Feira neste domingo (18). "Experiência ímpar para qualquer empresário. A feira nos mostrou o tamanho e o apetite da China”, afirmou Leandro Moraes, da Illo Química, empresa sediada em Concórdia.

Durante a missão, a comitiva, composta por 145 integrantes de oito Estados, conheceu os planos do governo chinês para construir a nova Rota da Seda, que ampliará o comércio entre Oriente e Europa e alcançará um mercado de 4,4 bilhões de consumidores. Na feira de Cantão, 60% dos expositores presentes no pavilhão internacional vieram de países e regiões da Rota da Seda.  

“A participação da empresa na feira gerou conhecimento do processo de exportação e do potencial de venda do produto no mercado chinês. Também fizemos contatos com potenciais clientes", disse o empresário João Carlos Lopedote, da Recicladora São José, de Maracanaú, no Ceará.

Para João Marcelo Azevedo Santos, da MMM Santos Editora, de Belém, no Pará, participar da feira foi a oportunidade para buscar novas ideias e possibilidades de diversificação nos negócios da empresa.

A economia chinesa já é maior do que o valor somado das outras quatro economias do grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia e África do Sul). Desde a sua entrada na Organização Mundial do Comércio (OMC), a China consolidou sua posição como maior parceiro comercial do Brasil na Ásia. Possui o segundo maior PIB do mundo e conta com uma população de cerca de 1,3 bilhão de pessoas. Em 2014, a China foi o maior exportador, e o segundo maior importador mundial, atrás apenas dos Estados Unidos. Entre os desafios do país está a obtenção de alimentos para atender a demanda da população, que é majoritariamente urbana, com 51,5% das pessoas vivendo nas cidades.

A China é principal parceiro comercial do Brasil, e faz grandes investimentos no país, a maior parte deles nos segmentos de petróleo e gás, agribusiness e mineração. No ano passado, o comércio total entre Brasil e China foi de US$ 77,96 bilhões, com superávit de US$ 3,28 bilhões para o Brasil.

Missão: A missão foi articulada pela FIESC em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A iniciativa teve o objetivo de identificar e prospectar parceiros comerciais e tecnológicos; analisar a concorrência no mercado asiático; aumentar a competitividade do setor de máquinas e equipamentos brasileiro e promover parcerias tecnológicas e transferência de conhecimento.




 

Dâmi Cristina Radin
48 3231-4670
48 8421-4080
damicr@fiesc.com.br

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