Florianópolis, 19.8.2016 – A FIESC prestou homenagem à imprensa catarinense, que, em 28 de julho, completou 185 anos de fundação, marcada pelo lançamento, em 1831, da primeira edição do jornal O Catharinense, por Jerônimo Coelho. O presidente da Associação Catarinense de Imprensa (ACI), Ademir Arnon, destacou as parcerias que a entidade mantém com a Federação das Indústrias, como na realização do Prêmio FIESC de Jornalismo e em encontros com a imprensa, realizados, em 2016, nas cidades de Joinville, Blumenau, Lages e Chapecó.
Clique aqui para acessar a cobertura fotográfica da Reunião da Diretoria da FIESC
O presidente da FIESC, Glauco José Côrte ressaltou que se trata de “uma justa homenagem, pela forma como a imprensa aborda os assuntos de interesse do Estado e do País, com imparcialidade e visão crítica”. A ACI completa 84 anos de fundação em 2016.
Brasil tem defasagem de 200 mil robôs em relação à Alemanha
Com uma defasagem de 200 mil equipamentos em relação à Alemanha, o Brasil precisa acelerar a incorporação de robôs colaborativos na indústria como forma de aumentar a competitividade. A opinião foi expressada pelo empresário José Rizzo Hahn Filho, presidente da Pollux, de Joinville, também durante a reunião da diretoria da FIESC. Ele apresentou ainda os propósitos da Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII), fundada no último dia 10 e que ele também preside.
Rizzo defendeu mudanças na legislação de maneira a permitir a presença de robôs colaborativos. Segundo ele, em 2018, a China deverá totalizar 614 mil robôs industriais, a Coreia chegará a 279 mil, os Estados Unidos, Canadá e México terão 323 mil, a Alemanha, 216 mil equipamentos, e o Brasil deverá ficar a 18 mil. Nessa proporção, o Brasil terá 10 robôs para cada 10 mil trabalhadores, enquanto a Coreia totalizará uma densidade de 478 equipamentos para o mesmo número de trabalhadores.
Sobre a ABII, Rizzo destacou o propósito de alcançar 30 associados já nas primeiras semanas, destacando que a associação foi procurada inclusive por multinacionais instaladas no Brasil. Observou que a internet industrial requer três elementos fundamentais. “São máquinas cada vez mais inteligentes, dotadas de sensores cada vez mais avançados e que geram uma infinidade de dados. O segundo elemento são softwares cada vez mais poderosos, que analisam os dados e os transformam em informações úteis. O terceiro elemento, mais importante de todos, as pessoas que estarão operando os equipamentos e os softwares”, disse. Por fim, destacou que “a internet industrial promete que as fábricas sejam cada vez mais eficientes, trabalhando com custos sempre menores, mas requer investimentos em tempo, no esforço, em educação para que se torne uma realidade”.