Departamento de engenharia da Força apresenta demandas para empresas de SC; ideia é firmar parcerias para desenvolvimento de produtos nacionais, fortalecendo a base industrial de defesa

Florianópolis, 04.08.25 - Fortalecimento da base industrial de defesa, redução de custos, autonomia e agilidade no fornecimento estão entre os benefícios de ampliar o volume de compras nacionais pelas Forças Armadas. Com o objetivo de ampliar a aproximação do Exército com a indústria catarinense para encontrar e desenvolver produtos brasileiros para as necessidades do Departamento de Engenharia da Força, o General de Brigada Luís Cláudio Brion Cardoso, diretor de Material de Engenharia do Exército Brasileiro, detalhou nesta quarta-feira (30) as demandas de materiais para os membros do Conselho de Desenvolvimento da Indústria de Defesa - CONDEFESA da FIESC.

A lista inclui embarcações de trabalho, embarcações blindadas e embarcações pneumáticas. A ideia é desenvolver em conjunto com a indústria, reduzindo a dependência de importações - o que reduz custos, dá mais agilidade e fomenta a soberania tecnológica. 

As demandas contemplam kits de defesa civil - com materiais necessários pelas unidades de engenharia -, placas reforçadoras de solo, lançadores de esteiras e membranas para estações de tratamento de água. Na área de tecnologia, as necessidades incluem drones, robôs e equipamentos para controle de máquinas à distância que possam ser acoplados. Explosores e equipamentos de mergulho também estão entre as possibilidades de compra. 

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Presidente da ABINDE destaca desafios do cenário geopolítico. (Foto: Filipe Scotti)



Durante a reunião, José Augusto Crepaldi Affonso, Presidente Executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança - ABIMDE, destacou os desafios atuais do setor de defesa, considerando o cenário geopolítico. Ele salientou que contratos de empresas brasileiras já estão sendo afetados. Salientou ainda que parcerias estratégicas ao redor do globo estão sendo questionadas em um cenário de desconfiança e aumenta o receio de que - em caso de importações de produtos ou tecnologias - o suporte ao longo do ciclo de vida seja descontinuado. Isso afetaria a compra de peças de reposição, assistência técnica e atualizações de programas, por exemplo. Diante do ambiente mais hostil, Crepaldi reforçou a necessidade de as Forças Armadas ampliarem parcerias com a base industrial de defesa brasileira. 

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas

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