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Estudantes da Escola S lançam satélites em olimpíada brasileira

Equipe Halley, de Concórdia, venceu etapa regional, realizada no Rio Grande do Sul, e segue para a fase nacional da primeira Olimpíada Brasileira de Satélites 

Florianópolis, 16.8.2022 - Estudantes do ensino médio da Escola S de Concórdia, rede de educação básica do SESI e do SENAI, se classificaram para a etapa nacional da Olimpíada Brasileira de Satélites (OBSAT). Eles venceram a fase regional, realizada no Rio Grande do Sul no último sábado (13). Além de levar a cultura espacial nas escolas, a disputa está dando a oportunidade de jovens projetarem, construírem e lançarem pequenos satélites. 

A competição está na fase 3, com eventos regionais para os finalistas enfim realizarem os lançamentos em balões meteorológicos – 22 km na atmosfera.  A final nacional está prevista para novembro e contará com o lançamento orbital. 

🌪️ Satélite para monitorar áreas agrícolas e prever tornados 
Chamada de Halley, a equipe de Concórdia conquistou o primeiro lugar no pódio da regional Sul. É formada pelos alunos Ana Martello, Laureen Morais, Luís Guero e Matheus Beck. Sob a orientação das professoras Jandira Saiba e Queila Benck, eles desenvolveram um satélite que pode salvar vidas. Isso porque a região em que moram é rota de tornados e os dados obtidos com o satélite preveria esses eventos climáticos e evitaria desastres. 

“É uma experiência sensacional, me sinto quase uma engenheira da NASA envolvida nesse projeto, colocando peças e tendo a oportunidade de realmente lançar isso. Eu sempre fui apaixonada por essa área e a olimpíada me estimulou ainda mais a querer seguir a carreira de engenheira espacial”, destaca Ana. 

Em breve, os estudantes poderão conferir seus satélites em tempo real, como esses que já estão em órbita e são monitorados pela plataforma LeoLabs.   

🛰️ Mas, afinal, o que é um satélite? 

Existem satélites naturais, como a lua, e os artificiais, como os produzidos pelos estudantes, que ficam em órbita ao redor da Terra. Cada um tem uma função diferente e são peças muito importantes no nosso dia a dia. Assistir TV, acessar internet, realizar transações financeiras, rastrear queimadas, entre outras infinidades de informações são possíveis graças aos satélites. 

Cerca de 3 mil satélites artificiais estão em órbita, segundo a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA), porém, há mais de 20 mil objetos, sem uso, circulando a órbita terrestre também.  

📡 Conheça os tipos de satélites artificiais, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE):
- Comunicação: é o tipo de satélite mais conhecido, ele distribui sinais de telefonia, internet e televisão;
- Navegação: o mais famoso sistema de navegação por satélite é o GPS, desenvolvido pelos Estados Unidos. Composto por 24 satélites ao redor da Terra, ele é capaz de estabelecer a posição de um objeto na Terra; 
- Meteorológico: tudo que envolve clima e tempo da Terra é monitorado por esse satélite, como as tempestades, formações de nuvens, efeitos da poluição, neve etc.;
- Militar: equipado com câmeras infravermelho, esse satélite identifica alvos no escuro ou camuflados e consegue fotografar territórios com precisão;
- Exploração: utilizado para realizar pesquisas sobre o universo e o sistema solar por meio de telescópios;
- Observação: monitora territórios e são utilizados para a criação de mapas e observações do meio ambiente terrestre.  

Olimpíada pode ser combustível para carreira científica 
Quando pensamos em espaço, a primeira coisa que nos vem à mente é a NASA, isso porque a cultura espacial ainda é pouco estimulada no nosso país.  

O engenheiro espacial Lucas Fonseca fala sobre a importância de iniciativas como a OBSAT para desenvolver essa temática desde cedo nas escolas. “A temática espacial encanta todo mundo. A OBSAT é uma porta de entrada para que os jovens conheçam um pouco desse universo e aprendam habilidades necessárias para desenvolverem projetos e buscarem uma carreira científica na área”, pontua. 

A olimpíada foi criada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e organizada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da Universidade de São Paulo (USP).  


Com informações da Agência CNI de Notícias


Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC

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