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Encontro reúne sindicatos da Grande Florianópolis filiados à FIESC

Reunião, conduzida pelo presidente da instituição, promoveu o diálogo com representantes das entidades, debateu o associativismo e ouviu as demandas da indústria

Florianópolis, 13.6.2016 – Representantes de sindicatos de indústria da Grande Florianópolis filiados à Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) participaram de encontro com o presidente da instituição, Glauco José Côrte, nesta segunda-feira (13), na Capital. Os empresários trouxeram as demandas das indústrias e dos setores que representam e foram informados sobre o trabalho que a FIESC e suas entidades (SESI, SENAI e IEL) têm realizado em áreas como educação, tecnologia e inovação, saúde e segurança no trabalho, internacionalização, desenvolvimento associativo e ambiente institucional. A reunião teve a participação dos executivos das entidades da FIESC e do vice-presidente regional da entidade, Tito Alfredo Schmitt, que defendeu a sensibilização das empresas para fortalecer ainda mais o associativismo.

“Queremos conhecer cada vez mais quais são as demandas da indústria e dos sindicatos para atendê-los melhor. Esse é o nosso compromisso e propósito”, afirmou Côrte. Ele também destacou a Aliança Saúde e Competitividade, lançada pela FIESC, por meio do SESI, na Jornada Inovação e Competitividade da Indústria Catarinense, em maio. A Aliança também foi apresentada, na semana passada, no Banco Mundial e no Global Healthy Workplace Awards and Summit, congresso mundial de saúde e segurança no trabalho, realizado nos Estados Unidos.  

Côrte destacou aos empresários que saúde do trabalhador e segurança nos ambientes de trabalho são temas que predominam hoje nas discussões, sobretudo, em países mais desenvolvidos. “Queremos trazer essa discussão também para o Brasil. A saúde é o segundo principal custo da folha de pagamento das empresas, embora as empresas do setor industrial nem sempre tenham uma consciência muito nítida desses encargos e o quanto nós podemos fazer prevenindo as doenças. Fomos pioneiros nesse movimento no Brasil no sentido de fazer um trabalho preventivo e não um trabalho pós-doença”, explicou Côrte.

O presidente da FIESC disse ainda que pesquisas recentes têm mostrado que a maior parte das doenças por afastamento do trabalho não estão diretamente relacionadas com a ocupação em si, mas com doenças crônicas, estresse, obesidade, diabetes, entre outras. “O conjunto desses fatores acaba sendo predominante no afastamento do trabalhador. A nova teoria que está se fortalecendo em alguns países é o fato de que o trabalhador nessas condições não deve ser afastado inteiramente do trabalho. Pesquisas e resultados de estudos e práticas em países como a Inglaterra têm demonstrado que o trabalhador se recupera muito mais rapidamente se permanecer, por exemplo, meio expediente no trabalho e meio na terapia”, disse, ressaltando, contudo, que há exceção para casos em que é necessário o completo afastamento para recuperação. “O mundo mais desenvolvido está valorizando o trabalho das empresas na área de saúde e estão dando o mesmo valor que anos atrás se deu à responsabilidade social”, informou.

Outro tema abordado na reunião foi a atuação do SENAI em educação e desenvolvimento tecnológico. No campo da formação da força de trabalho, a instituição atua desde a aprendizagem industrial até a formação em nível superior e pós-graduação. Também coloca à disposição da indústria uma de rede institutos de tecnologia e inovação, além de liderar no país as discussões sobre indústria 4.0, também conhecida como a quarta revolução industrial. “A indústria 4.0 está acontecendo e a velocidade com que outros países estão se preparando é muito grande e isso vai afetar a competitividade. Ou nós entramos nesse jogo ou teremos dificuldade de competir como os países que estão fazendo esse movimento no sentido de criar mecanismos de integração”, afirmou Côrte.

O presidente da FIESC também destacou o trabalho do IEL no Programa Novos Caminhos, iniciativa que oferece capacitação profissional e inclusão no mercado de trabalho aos jovens que vivem em casas de acolhimento do Estado. O Programa é realizado em parceria entre a FIESC, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC), a Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC) e a Ordem dos Advogados do Brasil de Santa Catarina (OAB-SC). Também destacou o trabalho do IEL na área de estágio e na preparação de estudantes para ingressar na indústria.

 



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