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Empresas recebem orientação sobre como integrar a base industrial de defesa

Em reunião do COMDEFESA, representantes das Forças Armadas explicaram como fazer o cadastro no Sistema de Cadastramento de Produtos e Empresas de Defesa (Siscaped), do Ministério da Defesa, e abordaram o Sistema Otan de Catalogação e os regimes especiais para quem fornece a esse mercado

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Florianópolis, 21.7.2022 – Representantes de empresas catarinenses receberam orientações e tiraram dúvidas sobre como integrar a Base Industrial de Defesa (BID) para fornecer às Forças Armadas. O assunto foi debatido em reunião do Comitê da Indústria de Defesa da FIESC (COMDEFESA), nesta quinta-feira, dia 21.  

O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, salientou que das 114 empresas estratégicas de defesa que o Brasil tem, 14 estão em Santa Catarina. “Isso é fundamental. Temos uma indústria pujante, diversificada e que pode incrementar a participação no fornecimento às Forças Armadas. O propósito desse encontro é estreitar os laços para que possamos ampliar o número de empresas consideradas estratégicas de defesa”, disse.

O presidente do COMDEFESA, Cesar Augusto Olsen, destacou a importância de as empresas fazerem o cadastro no Sistema de Cadastramento de Produtos e Empresas de Defesa (Siscaped), do Ministério da Defesa. “Normalmente as Forças consultam esse cadastro para fazerem as suas aquisições”, explicou, lembrando que Santa Catarina abriga um dos maiores projetos da área de defesa em andamento no País, o Programa Fragatas Classe Tamandaré, que está sendo executado em Itajaí, e abre oportunidade de fornecimento para a indústria local.

O coronel aviador (R1) Hilton Grossi Silveira explicou as normas e legislações aplicadas às Empresas de Defesa e às Empresas Estratégicas de Defesa, principalmente o regime tributário especial. Ele também mostrou como as companhias podem se cadastrar no Siscaped e explicou como é feito o processo de análise técnica dos produtos cadastrados.

O 1° tenente Marcos Vinicius Bento, do Centro de Apoio a Sistemas Logísticos de Defesa, ressaltou a importância da conformidade documental para quem quer integrar a base industrial de defesa. Ele também informou que é possível participar do Sistema Otan de Catalogação, que dá visibilidade internacional aos produtos. Esse sistema abrange 63 países, possui 17,3 milhões de produtos catalogados e 2,8 milhões de empresas participantes.

“Estamos aqui para encurtar a distância que existe, repassar as orientações e mostrar que é possível fornecer às Forças”, disse Mário Teixeira, capitão de mar e guerra, chefe da divisão de planejamento e combate do departamento de produtos de defesa do Ministério da Defesa.

 

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