Florianópolis, 14.9.2018 – A entrada em vigor do eSocial está mudando a forma como as empresas comunicam ao governo federal periodicamente indicadores de saúde e segurança do trabalhador, informações trabalhistas, previdenciárias, tributárias e fiscais. Para ajudar as indústrias nesse processo, o SESI criou o SESI Viva+, plataforma que permite fazer a gestão desse conjunto de informações para a transmissão eletrônica delas de acordo com as exigências do eSocial, sistema que unifica, padroniza e torna 100% digital a comunicação de contribuições previdenciárias, folha de pagamento, acidente de trabalho, aviso prévio, e o FGTS, por exemplo. Em todo o país, essa nova forma de registro abrange cerca de 4 milhões de empregadores e 44 milhões de trabalhadores, conforme dados do governo federal. Em Santa Catarina, só na indústria são cerca de 50 mil estabelecimentos, dos quais 98% de micro e pequeno porte, e cerca de 700 mil trabalhadores. A plataforma será lançada nesta segunda-feira (17), no Instituto da Indústria, em Joinville. Saiba mais em www.sesivivamais.com.br.
“O ambiente único de dados de saúde e segurança e estilo de vida do trabalhador vai facilitar a gestão das informações e da saúde dos profissionais das empresas de forma qualificada e estruturada. Além disso, a plataforma permite que as empresas aprimorem suas políticas de prevenção de acidentes e busquem a redução dos custos com saúde e afastamentos, aumentando a produtividade no trabalho”, afirma o superintendente do SESI, Fabrizio Machado Pereira.
A plataforma SESI Viva+ também alerta as empresas em relação a possíveis não conformidades no atendimento de algum requisito exigido pelo governo. Além disso, possibilita os trabalhadores acompanhar a gestão dos próprios indicadores de saúde. Será possível acessar informações sobre exames médicos ocupacionais, atestados de saúde ocupacional, capacitações e equipamentos de proteção individuais exigidos no exercício de suas funções, entre outros. Por meio do SESI Viva +, há o registro contínuo de tudo o que acontece com o trabalhador dentro da empresa – desde sua admissão até seu desligamento.
Até o fim desse ano, o Ministério Público do Trabalho estima que os acidentes e doenças ocasionados no ambiente ou em decorrência de atividades de trabalho deverão custar cerca de R$ 4 bilhões às empresas e cofres públicos brasileiros.
Os gastos com a saúde do trabalhador equivalem em média a 11% da folha de pagamento das empresas brasileiras. Mas esta é a parte perceptível de um custo que pode ser três vezes maior, com a queda de produtividade, que se apresenta na forma de absenteísmo (afastamentos ou licenças por causa da incapacidade de trabalho) ou de presenteísmo (trabalhador presente, mas sem a plena produtividade, devido à precariedade de sua condição de saúde).
Estudos internacionais da consultora americana HealthNext apontam que a baixa produtividade representa nada menos do que 70% dos custos reais com a falta de saúde do trabalhador. O observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, mantido pelo Ministério Público do Trabalho, informa que, desde de 2012, já são mais de 30,6 milhões de dias de afastamento do trabalho em Santa Catarina, causando um impacto previdenciário superior a R$ 1,3 bilhão.
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