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Empresários conhecem situação das obras de duplicação da BR-470

Estudo apresentado na reunião de diretoria da FIESC mostra o andamento dos trabalhos nos 73,2 quilômetros no trecho entre Navegantes e Indaial

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Florianópolis, 18.09.2015 - A situação das obras de duplicação da BR-470 foi apresentada na reunião de diretoria da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), nesta sexta-feira (18), em Florianópolis. O engenheiro Ricardo Saporiti, autor da análise expedita contratada pela entidade, mostrou o andamento dos trabalhos no trecho que vai de Navegantes a Indaial, que foi dividido em quatro lotes que totalizam 73,2 quilômetros. O estudo foi apresentado em Blumenau, no dia 14 de setembro, em reunião na Associação Comercial e Industrial (ACIB).

O presidente da FIESC, Glauco José Côrte, informou que a entidade levou a análise para o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, assim como outras demandas na área de infraestrutura, no entanto, não houve previsão por parte do Ministério quanto a recursos e prazo. “O ministro não tinha condições de informar a previsão de conclusão e o valor a ser investido. O mais grave é que no encaminhamento dos projetos do Plano Plurianual (PPA) até 2019 a previsão de investimento para Santa Catarina em ferrovia é zero, em portos é zero e em aeroportos é zero, enquanto Paranaguá, no Paraná, tem orçado R$ 400 milhões e o Rio Grande do Sul tem mais de R$ 700 milhões”, afirmou Côrte.

“A BR-470 era uma obra para ser concluída em 2018, mas atualmente o Ministério não tem prazo. Não há dinheiro para tocar as obras vitais para o Estado. Estamos insistindo com o Fórum Parlamentar Catarinense que é um absurdo o tratamento que o governo federal continua dando para Santa Catarina em relação à nossa infraestrutura”, completou Côrte. A FIESC e o Fórum, coordenado pelo deputado Federal Mauro Mariani, reuniram-se com o ministro na quarta-feira (16), em Brasília.  

Saporiti alertou para a necessidade de analisar o problema da duplicação como um todo, e citou o lote quatro, que é o menor, mas em termos de custo é o mais representativo em função das desapropriações. O valor total dos contratos é de R$ 860 milhões, com conclusão inicialmente prevista para outubro de 2017. O levantamento constata que o atraso nos processos de desapropriação de imóveis e o contingenciamento de recursos por parte do governo federal já levou ao abandono das obras em alguns trechos.

Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal, de janeiro de 2014 a julho de 2015 foram registrados 2.069 acidentes no trecho entre Navegantes e Indaial, com 58 mortes só no local do acidente.

Custos logísticos: Pesquisa apresentada na reunião de diretoria mostra que os custos com transporte representam 49% do total gasto pelas indústrias catarinenses com logística de suprimentos e produtos acabados. Isto significa que 7% do faturamento total do setor produtivo é direcionado para este fim, enquanto outros 7% são despendidos com estoque e armazenagem. O impacto sobre as indústrias do Estado, de 14%, é maior que a média brasileira, de 11,2%, e que os 9% estimados para outros países. A apresentação foi feita pelo professor da UFSC Carlos Taboada Rodriguez. A pesquisa é uma iniciativa da FIESC em conjunto com a UFSC.

MP 680: Os empresários presentes na reunião de diretoria conheceram as dificuldades para inserir as empresas na Medida Provisória 680 (MP 680), que cria o Programa de Preservação do Emprego, no qual empresas em dificuldade financeira podem reduzir a remuneração e a jornada de trabalho dos colaboradores. O diretor jurídico da FIESC, Carlos José Kurtz, informou que a MP faz uma série de exigências que dificultam o ingresso das companhias no Programa. Segundo ele, no Brasil inteiro só seis empresas ingressaram. Kurtz também falou do acompanhamento da FIESC e da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em relação à Norma Regulamentadora 12 (NR 12). Editada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a norma regulamenta o uso de máquinas e equipamentos e passou por mudanças que agregaram 300 novas exigências às 40 que já estavam em vigor.

 

 

Assessoria de Imprensa da FIESC
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