::: Afinal, por que a inovação é importante para a competitividade da indústria?
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Florianópolis, 25.11.2019 – Os 26 Institutos SENAI de Inovação fecharão 2019, o sétimo ano de existência da rede, com mais de mil projetos concluídos ou em desenvolvimento para a indústria, totalizando uma carteira de R$ 700 milhões de investimentos em inovação. As informações foram apresentadas pelo gerente-executivo de Tecnologia e Inovação do SENAI Nacional, Marcelo Prim, à diretoria da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), na reunião mensal, em Florianópolis, nesta sexta-feira (22). Os institutos reúnem mais de 600 pesquisadores, dos quais 40% têm doutorado ou mestrado.
"Os institutos de inovação são um ativo da indústria", explicou Prim, reforçando o propósito de atuação dos empreendimentos, que é transformar o conhecimento básico (oriundo das pesquisas universitárias) em inovações para a indústria. "Ao acessar um dos institutos, a indústria acessa toda a rede", acrescentou. Isso porque cada instituto tem uma vocação temática exclusiva e atua de maneira complementar com as demais unidades. O executivo destacou ainda que 91% dos projetos concluídos foram entregues no prazo e cumprindo as especificações do contrato.
Prim salientou que a opção da Confederação Nacional da Indústria (CNI) de investir na implantação da rede decorreu, especialmente das dificuldades de desenvolver inovação. "O setor privado responde por dois terços dos investimentos brasileiros em pesquisa e desenvolvimento, mas realizar P&D em casa é caro e ineficiente", afirmou. Por isso, a CNI optou por implantar uma estrutura de pesquisa e desenvolvimento espalhada pelo país, contando, para isso, com o apoio do Instituto Fraunhofer (da Alemanha) e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, dos Estados Unidos).
O gerente-executivo destacou ainda que os conhecimentos desenvolvidos nos Institutos de Inovação e, complementarmente, pelos Institutos SENAI de Tecnologia – neste caso, são 58 unidades, também distribuídas em todo o país –, geram resultados adicionais. Um exemplo é a expertise aplicada no Programa Brasil Mais Produtivo, cujas empresas participantes alcançaram ganhos médios de 52% de produtividade.
Santa Catarina reúne três Institutos de Inovação, dois em Joinville (Sistemas de Manufatura e Processamento a Laser) e um em Florianópolis (Sistemas Embarcados), que congregam 121 pesquisadores e movimentaram mais de R$ 80 milhões. Além disso, no Estado estão instalados sete institutos de tecnologia.
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Assessoria de Imprensa
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