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Em reunião do Conselho Nacional de Educação, SENAI debate ensino técnico

Encontro realizado na sede da Federação das Indústrias (FIESC), em Florianópolis, contou com a participação do superintendente de Educação Profissional e Superior do SENAI Nacional, Felipe Morgado; ele integrou mesa de discussões sobre os desafios da educação profissional tecnológica 

Florianópolis, 16.4.2024 - Reconhecido por sua expertise na oferta de educação profissional, o SENAI integrou a mesa de discussões sobre os desafios da educação profissional tecnológica em reunião do Conselho Nacional de Educação (CNE). O encontro, realizado na Federação das Indústrias (FIESC) nesta terça-feira, dia 16, contou com a participação do superintendente de Educação Profissional e Superior do SENAI Nacional, Felipe Morgado, e lideranças ligadas a entidades de ensino e pesquisa na área. 

Morgado destacou que as profissões técnicas têm o maior risco de automação, no entanto, pesquisa conduzida pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) mostra que empresas que robotizaram seus processos elevaram o número de empregados em suas plantas industriais. “Precisamos estar muito atentos a este movimento que está acontecendo para que possamos avançar na formação de talentos para este setor produtivo cada vez mais tecnológico. Também é importante envolver as ‘edTechs’, o que permitirá conexões para superar os desafios nesta área”, frisou o superintendente do SENAI Nacional. 

Educação profissional no ensino médio

No Brasil, apenas 11% dos jovens egressos do ensino médio optam pela educação profissional, enquanto que a média nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de 37%. Levantamento conduzido pelo Itaú Educação e Trabalho mostra que os jovens querem uma formação profissional no ensino médio. “Precisamos pensar em como organizar a formação profissional, que é um pedaço da etapa inicial da formação de qualquer pessoa e não se encerra em si mesma. Ela abre as portas para a continuação da formação”, pontuou a superintendente do Itaú Educação e Trabalho, Ana Inoue.

Em Santa Catarina, o aumento das matrículas em educação profissional está relacionado à atualização tecnológica das formações, explica o diretor-regional do SENAI no estado, Fabrizio Machado Pereira. “Algumas características tornam a educação profissional do SENAI tão diferenciada do restante do mercado. Antes de tudo, nossas formações têm o DNA da indústria, por isso, formam talentos tão conectados às demandas do setor”, frisa Pereira.

Há ainda nas escolas do SESI a oferta de educação profissional aliada ao ensino médio. A proposta pedagógica inovadora da rede é alinhada às diretrizes do novo ensino médio e baseada no movimento STEAM – anagrama de ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática, em inglês.

¼ dos egressos do ensino médio seguem para o superior

Para o presidente do CNE, Luiz Roberto Curi, a mesa que debateu a educação profissional tecnológica é a de maior relevância da agenda que vem sendo cumprida em Florianópolis. “A educação profissional prepara e organiza melhor o estudante para seguir no ensino superior. Dos que se formam no ensino médio, apenas 25% seguem para o ensino superior e a educação profissional tecnológica tem essa função de interagir nesta trajetória. É perspectiva para quem entra e para quem continua seu aprendizado, traz robustez para os currículos do ensino superior”, afirmou Curi. “SESI e SENAI têm um trabalho de inclusão muito importante ao permitir que estudantes de rendas mais baixas tenham acesso ao ensino técnico”, acrescentou.

Além de Morgado, participaram do painel os conselheiros André Jorge e Anderson Silveira; o superintendente-executivo do Instituto Unibanco, Ricardo Henriques; a superintendente do Itaú Educação e Trabalho da Fundação Itaú, Ana Inoue; o diretor na Fundação Getúlio Vargas, Henrique Paim; o vice-presidente de Assuntos Acadêmicos do Conif, Júlio Xandro Heck; o professor na Universidade Regional de Blumenau, Eduardo Deschamps; e a conselheira do Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina, Sônia Fachini. 

O debate foi mediado pela vice-presidente da Câmara de Educação Básica do CNE, Suely Menezes, e pelo conselheiro Gabriel Giannattasio. A deputada estadual Luciane Carminatti, que preside a Comissão de Educação e Cultura da ALESC, também esteve presente no evento.

Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
 

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