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Em Joinville, FIESC debate a agenda de desafios até 2017

Entre eles estão o acordo Transpacífico, nova estrutura etária, busca por mercados externos e pressão por mudanças políticas, diz o presidente da FIESC em reunião do WTC

Joinville, 4.12.2015 – A agenda da indústria até 2017 inclui pressão por mudanças políticas, o acordo Transpacífico, o fim da Era Kirchner, a busca por mercados externos e a nova estrutura etária da população brasileira, disse o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, durante a reunião do Conselho Consultivo WTC, em Joinville, nesta sexta-feira (4).

Com a posse do novo presidente da Argentina, Maurício Macri, marcada para 10 de dezembro, há expectativa de apoio ao Mercosul, redução das barreiras comerciais e fortalecimento da relação Brasil-Argentina. No ano passado, 4,9% das exportações catarinenses foram para o país vizinho. Os principais produtos embarcados foram papel kraft, motores elétricos, bombas de ar, produtos laminados de ferro e carne suína.

A Parceria Transpacífico (TPP, na sigla em inglês), histórico acordo comercial entre os Estados Unidos, Japão e mais dez países, reúne 40% do PIB global e 30% do volume comercial mundial. Especialistas alertam que o acordo é preocupante para o Brasil, pois o país está integrado às cadeias de valor basicamente por commodities; há baixa competitividade industrial e de serviços; baixa produção de conhecimento, além de não haver estratégia para o Mercosul.

A nova estrutura etária da população também foi abordada por Côrte, que palestrou no evento junto com presidente da Tupy, Luiz Tarquínio Sardinha Ferro, e com o economista Éverton Gomes, do Santander. O IBGE projeta que a relação entre pessoas jovens (0-14 anos) e idosas (mais de 65 anos) passará de 38,9% em 2015 para 88,2% em 2030. Isso significa que, mantidas as condições atuais, os 12% da população em idade produtiva terão que sustentar os 88% da população abaixo ou acima da idade produtiva. Côrte também destacou a importância da decisão do governo do Estado de enfrentar a questão do déficit da previdência, já que esta é uma questão que pressiona as contas do setor público.

Indústria News

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