Florianópolis, 06.10.2016 – “A saúde precisa ser pensada como um instrumento para impulsionar a competitividade das empresas e não ser encarada apenas como um conjunto de despesas”, enfatizou o superintendente do SESI/SC, Fabrizio Machado Pereira, no 1º workshop Aliança Saúde Competitividade, promovido pela FIESC, por meio do SESI e com o apoio do IEL. O encontro, realizado nesta quarta-feira (05), em Chapecó, reuniu empresários, profissionais da área de saúde e segurança, e representantes do poder público.
“O objetivo é trabalhar a agenda de saúde e segurança em um sentido mais amplo, que haja visão do poder público, do meio empresarial e da sociedade. Precisamos atuar em rede a favor da melhoria das condições de saúde, tanto no ambiente de trabalho como na sociedade em geral”, explica o superintendente do SESI, Fabrizio Machado Pereira. No workshop foi constituído um conjunto de prioridades que contribuirão para mudar a cultura de saúde e da segurança tanto nas empresas como na sociedade da região. Também foram discutidas formas de trabalhar parcerias público-privada e as tecnologias que podem ser introduzidas para melhorar o ambiente de trabalho.
O objetivo da Aliança Saúde Competitividade, reforça o diretor do SESI da Regional Oeste, Claudemir José Bonatto, é estabelecer de forma conjunta com empresas, órgãos públicos e entidades, desafios de curto, médio e longo prazo. “É importante refletir sobre o comportamento do trabalhador para evitar o surgimento de doenças no trabalho e também fora dele, atuando de forma preventiva. Os problemas de saúde às vezes são frutos do estilo de vida das pessoas, por isso precisamos trabalhar a cultura da saúde. Queremos que o trabalhador tenha bem-estar em casa, na sociedade e no trabalho. Desta forma, também conseguiremos melhorar a competitividade das indústrias”, explana.
O vice-presidente da FIESC para a região Oeste de Santa Catarina, Waldemar Schmitz, frisa que a expetativa de vida está aumentando e que esse é um tema que precisa ser debatido. “Se não tivermos essa preocupação teremos um custo adicionado muito grande nas empresas. Com a longevidade, a tendência é as pessoas trabalharem mais tempo e, para isso, são necessários ambientes de trabalhos seguros e saudáveis. Além de elevar o nível de saúde do trabalhador, também contribuirá para redução de custos operacionais com menos acidentes e com menos atestados e afastamentos por doenças. A saúde é mais uma bandeira que precisamos adotar, além da educação”, assegura.
Ao final dos 16 encontros regionais será elaborado um documento com a contribuição da indústria catarinense para utilização da saúde como estratégia para empresas e para o País. Também será elaborado um conjunto de projetos liderado pelo SESI em todas as regiões do Estado. “Será um conjunto de informações muito útil para qualquer governo alimentar políticas públicas e para as indústrias construírem projetos e se tornarem mais competiviivas”, finaliza Pereira.
Aliança Saúde Competitividade
A Aliança Saúde Competitividade, iniciativa da FIESC, visa ao engajamento e a participação de lideranças empresariais, acadêmicas, políticas e da sociedade na promoção da saúde e ambientes seguros para o trabalho, com ações de sensibilização e mobilização, além de reposicionar o tema como um dos fatores estratégicos para a competitividade da indústria. Instituições públicas como o Instituto Nacional do Seguro Social, o Ministério Público do Trabalho em SC, Superintendência do Trabalho e Emprego em SC e Tribunal Regional do Trabalho, e federações de trabalhadores apoiam a realização de ações a serem realizadas pela Aliança.
A iniciativa disponibiliza conhecimento sobre cenários e tendências de saúde e segurança e seus impactos para a competitividade das organizações. A Aliança Saúde Competitividade oferece, ainda, por meio dos serviços da entidade da FIESC, o desenvolvimento e gestão de ambientes e comportamentos seguros e saudáveis na promoção da saúde integral.
Com informações da assessoria de imprensa regional