Chapecó, 06.3.2015 – Santa Catarina necessita de 3 bilhões de reais por ano em investimentos em obras federais de mobilidade e infraestrutura para atender as necessidades de seu crescimento, mas os investimentos públicos realmente realizados oscilam entre 300 e 350 milhões de reais por ano através do PAC (programa de aceleração do crescimento) e concentram-se na BR-101. A avaliação foi feita pelo primeiro vice-presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Mário Cezar de Aguiar, ao abrir o seminário “Parcerias público-privadas: uma alternativa para investimentos na infraestrutura catarinense”, nesta sexta-feira, em Chapecó. O evento teve apoio da Consultoria KPMG, da SC Parcerias e da OAB/SC e foi coordenado pelo vice-presidente regional da federação Waldemar Antônio Schmitz.
Estimulada com as possibilidades abertas pela legislação, a FIESC elabora um amplo diagnóstico da situação catarinense para estabelecer quais as parcerias possíveis entre a administração pública das três esferas (Municípios, Estado e União) e os investidores privados.
O sócio da Consultoria KPMG Charles Schramm proferiu a palestra “O Estado futuro: 2030 e como se preparar utilizando as parcerias público-privadas (PPP)”. Observou que as PPPs são relacionamentos de longo prazo, com duração de no mínimo cinco e no máximo 35 anos entre empresas e entes públicos. Por isso devem ser relações sólidas e confiáveis, com garantias de efetivo pagamento das empresas investidoras pelo poder público.
O consultor destacou que o descompasso entre a urbanização e o crescimento populacional nas áreas rurais. Nas cidades, portanto concentra-se a maior necessidade de investimentos. No ranking geral de 144 países pesquisados, o Brasil ficou em 114ª posição em infraestrutura. A necessidade atual de investimentos é de 4% do PIB, mas o país investe apenas 2%.
Com informações da MB Comunicação