Florianópolis, 25.04.2016 – Em um ano de crise e com perspectiva de lenta recuperação econômica, os sindicatos filiados e os agentes de relacionamento com o mercado da FIESC têm função ainda mais importante no atendimento às necessidades das indústrias. A afirmação é do presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, em encontro realizado nesta segunda (25), em Florianópolis. O industrial destacou que as instituições não devem sucumbir ao clima de crise, contribuindo para que as indústrias aumentem sua produtividade e superem o atual momento.
Côrte realizou a abertura do 10º encontro de Secretários Executivos e Agentes de Relacionamento com o Mercado, que está sendo realizado nestas segunda e terça (25 e 26) no Centro de Eventos e Lazer da FIESC, no Campeche, em Florianópolis. Esta é a primeira vez que os dois grupos se reúnem para a definição de estratégias de atendimento.
Os participantes integraram a oficina Atendimento Consultivo do Sistema Indústria, coordenada pelo consultor Carlos Miguel Aranguren. Os trabalhos destacaram o papel dos agentes e sindicatos na identificação das necessidades da indústria, através de técnicas de entrevista. Foram trabalhadas técnicas de planejamento, abordagem, investigação, fechamento e acompanhamento, entre outras.
Aranguren, que tem experiência em empresas como Shell, Embraer, Globosat, Axiom e PR Newswire, destacou ainda a necessidade de que os agentes e sindicatos acompanhem a entrega dos produtos e serviços oferecidos às empresas e que usem esta experiência na preparação para os ciclos futuros de atendimento.
O uso de informações setoriais atualizadas para auxiliar as tomadas de decisão, em especial pelas micro e pequenas empresas, foi defendido pelo diretor de desenvolvimento industrial e institucional da FIESC, Carlos Henrique Ramos Fonseca. Em palestra, Fonseca abordou a plataforma de Portal FIESC, que disponibiliza este tipo de informação às indústrias e está disponível também para dispositivos móveis.
Para Carlos Roberto de Farias, diretor de Marketing e Relacionamento com o Mercado, é importante criar uma sinergia cada vez maior, para que se consiga fazer, cada vez melhor, uma interlocução única com as indústrias.
O processo anual de negociação do salário mínimo regional, que é feito com a participação de sindicatos de diversas regiões do Estado, foi um dos assuntos abordados pelo diretor jurídico da Federação, Carlos Kurtz. O especialista esclareceu ainda dúvidas sobre as contribuições realizadas pelas indústrias.
O encontro segue até a manhã desta terça (26), com a apresentação de cases e debates sobre práticas de gestão sindical.
Fábio Almeida
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