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Em Brasília, FIESC defende política industrial enxuta e exequível

Para o presidente da entidade, Glauco José Côrte, criação de nova política industrial exige priorização e foco

Florianópolis, 26.8.2015 – O presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, participou de workshop nesta terça-feira (25) em que foi debatida a criação de uma nova política industrial. No encontro, promovido pelo Ministério do Desenvolvimento, em Brasília, Côrte destacou que o governo tem pouco mais de três anos para planejá-la e implementá-la, o que exige priorização e foco. “É preferível apresentar à sociedade uma agenda enxuta e exequível a um amplo conjunto de medidas direcionadas a todos os elementos do custo Brasil, que pode acabar em nova frustração”, afirmou Côrte, que representou no encontro o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade.

No workshop, que contou com a presença do ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro Neto, o presidente da Federação salientou que a indústria tem grande expectativa com o lançamento de uma nova política industrial, ainda que a experiência recente não tenha sido muito positiva. “Os resultados das últimas duas políticas ficaram aquém das expectativas, colocando em dúvida a capacidade do governo de implementar políticas eficazes. É verdade que as duas últimas políticas foram impactadas por contextos econômicos desfavoráveis, mas isso também serviu para mostrar a fragilidade de seu planejamento”, disse.

Ainda em seu pronunciamento, Côrte lembrou que à época do lançamento do Plano Brasil Maior dizia-se que a política de desenvolvimento da produção havia sido concebida como um plano estratégico de longo prazo, mas a eclosão da crise de 2008 acabou transformando-a em uma política de manutenção do crescimento. “Esperava-se que, com o Plano Brasil Maior seria diferente, mas não foi”, disse.

FIESC e CNI defendem que a política industrial não seja refém dessa dicotomia. Para a indústria, é preciso cuidar da agenda de curto prazo, focada no restabelecimento da competitividade e, ao mesmo tempo, endereçar medidas capazes de promover a transformação estrutural que tornará a indústria brasileira competitiva no longo prazo, em condições sustentáveis. “No atual momento econômico e político, é fundamental que a nova política tenha credibilidade e seja capaz de transformar as expectativas do setor produtivo. Para isso, será preciso construirmos algo diferente das experiências recentes”, disse.




 

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