Florianópolis, 22.10.2016 – Depois de dois anos de recessão profunda, começam a surgir os primeiros sinais de recuperação da economia brasileira. A opinião é do presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, que falou sobre o tema no VIII Congresso da Maçonaria Catarinense, neste sábado (22), no Costão do Santinho, em Florianópolis. “O índice de confiança do industrial está crescendo e a queda do Produto Interno Bruto (PIB) deve ser inferior às estimativas; ainda no primeiro semestre do ano que vem devemos ter índices positivos de crescimento”, afirmou o empresário.
“A economia se encontra em um momento de transição. Não podemos acreditar que tudo já mudou, mas os primeiros sinais começam a aparecer”, disse Côrte. “A recessão parece ter atingido o ponto máximo e deve perder intensidade; outro fator positivo é o crescimento das exportações, com participação expressiva das médias e pequenas empresas”, acrescentou. O presidente da FIESC explicou que por muito tempo a indústria trabalhou com estoques em níveis acima do recomendado e que aos poucos eles começam a chegar no patamar adequado. “Além disso, espera-se, nos próximos seis meses, uma redução da taxa de juros, que terá impacto imediato no aumento da produção e nos investimentos”, salientou. Côrte ainda destacou a importância, para a plena recuperação da economia, da aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, que limita os gastos públicos, e a reforma da previdência.
O presidente da FIESC debateu no painel Desafios do Brasil quanto à Economia, que teve também a participação do presidente do Conselho de Administrador do SPC Brasil, Roque Pelizzaro Júnior, e que foi mediado pelo desembargador Getúlio Corrêa, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
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