Florianópolis, 20.9.2016 – O presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, representou o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, no encontro com o ministro de Indústria e Comércio do Paraguai, Gustavo Leite. Na reunião, realizada nesta terça-feira (20), em Brasília, a indústria brasileira propôs a retomada imediata das negociações de um acordo bilateral para evitar dupla tributação. Os dois países acordaram um texto em 2000, mas, à época, o Senado paraguaio não aprovou.
A CNI propõe ainda negociação para celebrar acordo de proteção de investimentos com o Paraguai, ou no âmbito do Mercosul, nos moldes do Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos (ACFI), firmado com o México. A iniciativa tem o objetivo de aumentar a proteção jurídica bilateral.
Desde 2013 os dois países têm esreitado as relações comerciais. Naquele ano, o presidente paraguaio, Horácio Cartes, participou de encontro na CNI, em Brasília. Após a visita foram realizadas quatro missões ao Paraguai com a presença de 380 empresários brasileiros. Consultas feitas às empresas participantes concluiu que quase 60% desenvolveram ou estão negociando algum tipo de parceria comercial ou de investimento no Paraguai.
A corrente de comércio entre Brasil e Paraguai cresceu quase 120% no acumulado dos últimos dez anos, totalizando US$ 3,3 bilhões em 2015. O Brasil é superavitário em quase US$ 1,6 bilhão – 93% dos embarques ao Paraguai são compostos por bens manufaturados. O País é o quinto principal destino das exportações brasileiras de produtos desse tipo. Dentre as mercadorias embarcadas ao Paraguai estão: máquinas e equipamentos para uso agrícola, adubos e fertilizantes, bebidas, automóveis, plásticos e motores e geradores elétricos.
A economia paraguaia tem registrado índices positivos de crescimento: em 2013 foram 14% e em 2014, 4,7%. Nesse período, a América do Sul cresceu apenas 3,3% e 0,7%, respectivamente. No ano passado, houve desaceleração, mas ainda se manteve elevado, em média de 3%, com perspectiva de continuar no mesmo patamar em 2016.
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