Florianópolis, 4.11.2021 - Um estudo elaborado pelo Observatório FIESC e divulgado nesta quarta-feira (3) identificou que as contratações de profissionais STEM, ou seja, das áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, tiveram um salto após o período de pandemia. No primeiro semestre deste ano, foram criadas mais de duas mil e trezentas vagas no estado, conforme o Caged. Embora o setor esteja muito aquecido, apenas 24,7% das vagas na área em Santa Catarina são ocupadas por mulheres.
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A pesquisa também mostra que há desigualdade na remuneração. Enquanto as mulheres recebem em média R$ 5,2 mil, o salário dos homens é de R$ 6,7 mil, uma diferença de quase 30%, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). Mais de 60% dos alunos que concluem o ensino superior em Santa Catarina são mulheres, porém, nos cursos ligados à área STEM, a presença feminina ainda é inferior à masculina. “A participação das mulheres em profissões STEM vem crescendo. De 2018 para 2019, a presença feminina no setor expandiu 15%, enquanto o número total de empregados no segmento avançou 9%. Esse desafio pode ser contornado com investimento em educação e programas de desenvolvimento para despertar o interesse de meninas por carreiras na ciência e na tecnologia”, frisa Eliza Coral, gerente executiva do IEL.
Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC