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Construção tem maior contribuição na geração de empregos na indústria catarinense em fevereiro

SC encerrou fevereiro com abertura de 28,5 mil novas vagas formais de emprego, conforme dados do Novo Caged divulgados nesta terça-feira, 29. De acordo com análise do Observatório FIESC, todos os setores apresentaram saldo positivo.

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Florianópolis, 29.3.2022 - Santa Catarina encerrou fevereiro com abertura de 28,5 mil novas vagas formais de emprego, conforme dados do Novo Caged divulgados nesta terça-feira, 29. De acordo com análise do Observatório FIESC, todos os setores apresentaram saldo positivo. A maior participação foi do setor de serviços, com 16,2 mil novos postos de trabalho, seguido pela indústria geral (7,1 mil), construção (3,4 mil), comércio (1,3 mil) e agricultura (465).

O momento favorável da construção, que se estende desde 2021, contribuiu para o resultado positivo. No acumulado dos últimos 12 meses, o setor gerou 13,6 mil novas vagas. Mais da metade desses postos de trabalho se concentra na construção de edifícios, o que reflete a demanda residencial e comercial crescente no estado.

“A construção passa por um momento aquecido em Santa Catarina e no Brasil. É uma atividade que estimula toda a cadeia produtiva e acaba influenciando outros setores da Indústria. A atividade metalúrgica é um exemplo. O setor tem mantido as maiores taxas de crescimento da indústria catarinense em forte relação com a demanda da construção”, avalia o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.

No ranking entre os estados, a indústria da transformação catarinense ficou com a terceira posição em fevereiro na geração de postos formais, com 6.839 novas vagas criadas. No acumulado do primeiro bimestre, Santa Catarina tem o segundo melhor resultado geral entre os estados, com a criação de 51.906 novas vagas.

Segundo o economista do Observatório FIESC, Maicon Luiz Brand, outro setor industrial que se beneficia da expansão da construção é o de madeira e móveis, em especial a atividade de fabricação de produtos de madeira. “Além da elevada demanda externa para esses produtos, a demanda doméstica da construção segue em elevação, sobretudo para novas obras. Em 2022, o setor de madeira e móveis já gerou mais de 2,7 mil novas vagas formais de trabalho”, avalia.

O setor têxtil, confecção, couro e calçados também apresentou destaque em fevereiro, com a geração de 2.086 novas vagas formais de trabalho, impulsionada pela atividade de confecção de artigos do vestuário e acessórios. O retorno das atividades presenciais em diversas empresas, negócios e escolas vêm impulsionando as vendas no setor, que pode também ser observado no crescimento da produção industrial, bem como na criação de vagas de trabalho.

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