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Conheça o exemplo da calça jeans na sustentabilidade do setor têxtil

Ao comentar sobre a jornada ESG, industrial catarinense do setor de química têxtil defende a necessidade de trabalhar de forma correta, usufruindo dos avanços tecnológicos; ele citou, como exemplo, que com o avanço da tecnologia o consumo de água no beneficiamento de jeans já teve significativa redução e pode cair ainda mais

Florianópolis, 23.8.2022 - Há uma década, o beneficiamento de uma calça jeans consumia de 80 a 100 litros de água, volume que se reduziu para algo em torno de 25 a 30 litros e pode cair ainda mais, para 10 a 15 litros nos próximos dois anos. O exemplo é citado pelo industrial Fernando Siebert, do setor de química têxtil, ao defender que o avanço tecnológico amplia os caminhos das empresas na jornada ESG, sigla em inglês para sustentabilidade, social e governança, que é visto como o tripé da competitividade. “Para crescer no mercado competitivo, é necessário que haja a percepção de trabalhar de forma correta, com menos desperdício, melhor aplicação dos recursos, dos equipamentos, a capacitação profissional; a gente entende que isso gera cada vez um melhor resultado e um ganho para a indústria”, afirma.

Siebert é um dos fundadores e sócio da Coratex, instalada em 1995 em Gaspar, no Vale do Itajaí. A empresa produz corantes e outros insumos químicos para o beneficiamento de tecidos e materiais na indústria têxtil. Para ele, o avanço das tecnologias, a implementação de novos produtos e a reestruturação das empresas deu mais dinamismo ao setor. “A indústria química deixou de ter o papel de patinho feio para se se tornar um elo importante na cadeia produtiva, porque conseguiu ajudou as empresas que beneficiam e produzem artigos têxteis consigam produzir com menos impacto ambiental, menor consumo de energia elétrica, vapor, enfim, conseguiu trazer esses benefícios para toda a parte produtiva”, destaca.  

Ouça a entrevista com Fernando Siebert

“A sustentabilidade está cada vez mais no centro dos nossos negócios; se compararmos os processos atuais com os de dez anos atrás, temos ganhos em escala”, afirma. Ele cita parceria de sua indústria com o Instituto SENAI de Tecnologia Têxtil, Vestuário e Design para o desenvolvimento de um processo de tingimento de camisetas de algodão, sem água. “Isso existe, é um produto que está difundido no mercado. O SENAI tem toda uma estrutura técnica e de laboratórios e fizemos um projeto em conjunto para o desenvolvimento do produto, buscando a eficiência dos processos e resistência às lavagens”. Ele salienta que todos os produtos de sua empresa estão em conformidade com plataformas internacionais e que em sua formulação não há componentes agressivos ao meio ambiente ou ao manuseio humano.

“O êxito dos negócios é resultado de diversas ações, que incluem a capacitação profissional, investimentos, percepção quanto às demandas de mercado”, afirma, salientando que esse conjunto de ações englobam o tripé do ESG.

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência Executiva de Comunicação Institucional e Relações Públicas - GECOR

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