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Competitividade é palavra-chave para fornecedores do projeto das fragatas

Em reunião de diretoria da FIESC, nesta sexta-feira, dia 23, o CEO da SPE Águas Azuis, Fernando Queiroz, informou que a empresa está cadastrando fornecedores, no endereço www.aguasazuis.com.br

Florianópolis, 23.10.2020 – Competitividade é palavra-chave para empresas que desejam fornecer para o projeto que vai construir quatro fragatas classe Tamandaré, em Itajaí, informou o CEO da SPE Águas Azuis, Fernando Queiroz. Ele participou, de forma virtual, da reunião de diretoria da FIESC, nesta sexta-feira, dia 23. A empresa foi selecionada pela Marinha do Brasil para construir os navios, orçados em R$ 9 bilhões. Indústrias interessadas em integrar o grupo de fornecedores devem cadastrar-se no endereço www.aguasazuis.com.br

“Existem oportunidades para se engajar nesse projeto, mas para fazer sentido tem que ter competitividade. Esse projeto foi desenvolvido junto ao Ministério da Defesa, mas foi uma competição, uma licitação e buscou o navio mais competitivo em termos comerciais, de qualidade e desenvolvimento. Então a palavra competitividade é muito importante e é preciso analisar os fornecedores que tenham competitividade para poder participar”, explicou Queiroz.  

“Certamente Santa Catarina, pela sua diversidade industrial, terá grande condição de fornecer para esse importante projeto. Coloco à disposição a FIESC e suas entidades, notadamente o SESI, para atuar em saúde e segurança dos profissionais do estaleiro, e o SENAI para qualificar os trabalhadores que vão executar o projeto”, afirmou o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, salientando que a entidade tem uma rede de institutos de inovação e tecnologia que também pode colaborar. 

O CEO da Águas Azuis disse ainda que o primeiro navio deve levar em torno de cinco anos para ser entregue. Contudo, ressaltou que a embarcação tem uma vida útil de pelo menos 30 anos e que nesse período vai demandar serviços, peças de reposição e modernização. E isso vai movimentar a indústria naval do país. 
A construção das fragatas será feita no estaleiro Oceana, que está no mercado há 20 anos. “Recentemente, a própria Thyssenkrupp definiu por adquirir esse estaleiro. Ele não é parte da empresa Águas Azuis, mas é um fornecedor, o que dá uma segurança muito grande neste processo”, contou. 

A SPE Águas Azuis, inicialmente chamada de Consórcio Águas Azuis, é formada pela Thyssenkrupp Marine Systems, Embraer Defesa & Segurança e Atech.  

Como serão as fragatas: As embarcações terão 107,2 metros de comprimento, boca máxima de 15,95 metros, deslocamento de 3,5 mil toneladas, sensores de última geração, além de excepcional estabilidade e adaptabilidade, com centro de sobrevivência “two island philosophy”, projeto modular para múltiplos usos, conferindo alta capacidade de combate e resiliência no mar.

A fragata terá condições de enfrentar as demandas de navegação do Oceano Atlântico e será equipada com lançadores de mísseis e torpedos. Haverá também recursos stealth, de redução de visibilidade ao radar. A capacidade é para 136 tripulantes, mais um helicóptero, capaz de realizar operações antissubmarino, e um drone, com capacidade para pouso e decolagem verticais. 

 

Com informações da SPE Águas Azuis
 

Indústria News

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