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Comércio internacional deve ser justo e servir como plataforma para modernizar e diversificar economias

Afirmação foi feita pelo embaixador da União Europeia no Brasil, Ignácio Ibañez, durante seminário na FIESC, nesta terça-feira, dia 22. Segundo ele, o bloco europeu tem no Brasil um de seus parceiros econômicos e de investimentos mais importantes

Florianópolis - 22.11.2022 - “O comércio internacional deve ser justo e servir como uma plataforma para modernizar e diversificar as nossas economias”, disse o embaixador da União Europeia no Brasil, Ignácio Ibañez. Ele participou de mesa-redonda, promovida pela FIESC, nesta terça-feira, dia 21, que debateu o futuro das relações comerciais a partir da guerra Rússia-Ucrânia. “O conflito, sem dúvida, é um grande desafio. Há oito meses acordamos com a notícia da invasão. Os desdobramentos atingem a todos. Nesse momento de inflexão geopolítica, devemos calibrar nossa bússola estratégica, identificando perigos e ameaças e parcerias e oportunidades”, disse Ibañez.

Ele destacou que a política comercial é uma ferramenta muito importante. No contexto da relação com o Brasil, além das consequências da guerra, é necessário considerar outros temas, como: a transição verde e energia, a transição digital e o crescimento inclusivo e sustentável. “A parceria entre União Europeia e Brasil se assenta numa base sólida, mas precisa ser revigorada frente à nova realidade”, afirmou, destacando que o bloco europeu tem no Brasil um de seus parceiros econômicos e de investimentos mais importantes.

O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, salientou que a FIESC está investindo fortemente para que a indústria aumente a internacionalização dos negócios. “O conflito Rússia-Ucrânia impõe desafios, o que impede a fluidez esperada nas relações comerciais, mas precisamos encontrar mecanismos efetivos para buscar a paz e promover o comércio”, disse. Em relação à questão energética, ele destacou que é um tema relevante e atual e a entidade está debatendo, especialmente a descarbonização.

Em sua exposição, o embaixador também chamou a atenção para o acordo Mercosul União-Europeia, que, na visão dele, será um instrumento importante nesse novo contexto. “O acordo fará dos países do Mercosul um destino mais atrativo para os investidores estrangeiros. A União Europeia quer revigorar a sua relação com o Brasil. O país é um aliado estratégico e tem um mercado muito importante. Queremos construir uma agenda prospectiva e positiva”, completou.

A professora da UFSC Aline Beltrame de Moura, coordenadora do projeto Jean Monnet Network BRIDGE, que é financiado pela Comissão Europeia, chamou a atenção para as mudanças geopolíticas em curso e a importância do fortalecimento dos laços entre os países.  

 

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