Florianópolis, 25.10.2016 – Representantes de indústrias catarinenses e do Exército Brasileiro debateram a fiscalização de produtos controlados pela instituição militar. O tema foi discutido em reunião do Comitê da Indústria de Defesa (Comdefesa), da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), nesta terça-feira (25), em Florianópolis.
O diretor de fiscalização de produtos controlados do Exército, o general de brigada Ivan Ferreira Neiva Filho, disse que o impacto da fiscalização sobre as atividades da indústria que trabalha com produtos controlados é significativo. “Estamos sentindo a necessidade de modernizarmos o sistema e a forma como estamos trabalhando e prestando esse serviço à sociedade”, afirmou.
Entre os produtos que precisam da autorização do Exército para fabricação, importação, exportação e comercialização estão armas de fogo, explosivos, fogos de artifício, produtos químicos (muitos são base para fabricação de explosivos), munição, arma de eletrochoque, material pirotécnico e air bag (o dispositivo que aciona o equipamento é um explosivo).
Neiva Filho explicou que a instituição vem passando por mudanças, trabalhando para mudar a legislação na área, o sistema de informação para fiscalização, os processos internos, entre outros, com o objetivo de atender a crescente demanda. “Em 2005 estavam registradas no Exército 15 mil pessoas físicas ou jurídicas que exerciam atividades controladas. Hoje são cerca de 130 mil, mas trabalhamos com as mesmas capacidades que tínhamos há 10 anos”, afirmou, lembrando que o sistema passou por um momento de esgotamento. “A mudança conjuntural exigiu uma mudança nos pilares do sistema. Existe uma demanda da sociedade que o serviço público aumente sua capacidade de fiscalização”, declarou Ivan.
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Reunião foi realizada nesta terça-feira (25), em Florianópolis (foto: Filipe Scotti)
