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Com novas estratégias de aquisição de energia, FIESC reduz custos e emissão de gases do efeito estufa

Iniciativas incluem  implantação de oito usinas fotovoltaicas e migração de nove unidades para o mercado livre de energia, sempre com base em estudos de viabilidade técnica e financeira; além da redução em 30% na fatura das unidades envolvidas, a expectativa é que 45% de toda a energia consumida pelas entidades tenha origem eólica e solar

Florianópolis, 09.8.2022 - Economia de 30% na fatura e redução de 7,3 mil toneladas na emissão de gases de efeito estufa (GEE) no meio ambiente nos próximos cinco anos são as principais expectativas da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) com a migração para o mercado livre de energia e o uso do insumo proveniente de usinas solares e eólicas. O volume de GEE que deixará de ser emitido equivale ao plantio de 44,8 mil árvores na Mata Atlântica. Na mesma linha, a FIESC está projetando a implantação de oito usinas fotovoltaicas em unidades do SESI e do SENAI, com produção de 895 quilowatts (kW) nos momentos de pico, um pouco menos que uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH).

A mudança começou em maio, quando começou a vigorar o contrato com a 2W Energia, vencedora da licitação. O acordo prevê o fornecimento de 0,77 megawatts (MW) médios mensais, totalizando um volume até 2026 de 31,6 gigawatts/hora (GWh). Já fizeram a migração a sede da entidade, no bairro Itacorubi, em Florianópolis, e unidades do SENAI em Joinville (norte I e Instituto da Indústria), Florianópolis (CTAI), Itajaí, Brusque, Jaraguá do Sul e Blumenau. Esta primeira etapa contempla ainda a migração do SENAI em Chapecó, que será concluída em agosto.

A segunda frente adotada pela FIESC para a redução de custos com energia elétrica será a implantação das usinas fotovoltaicas nas unidades do SENAI em São José, Lages, Concórdia, São Miguel do Oeste, Luzerna e do Instituto de Sistemas Embarcados (Florianópolis), além do SESI em Jaraguá do Sul e Chapecó. As usinas de Lages e São José suprirão as demandas, respectivamente, de Rio do Sul e de Palhoça e Tijucas, na modalidade chamada de autoconsumo remoto. Os 895 kW serão gerados no momento de melhor capacidade de produtiva das usinas. A capacidade de produção anual média delas será de 1,03 GWh. A área de engenharia da FIESC estuda a implantação de outras usinas em unidades do SESI e do SENAI e que poderão participar do modelo de geração distribuída, compartilhando o insumo gerado com unidades próximas.

“Nossa expectativa é, em alguns anos, termos 45% de que toda a energia consumida pela FIESC e suas entidades seja de origem eólica e fotovoltaica”, afirma o diretor de Desenvolvimento Corporativo e Negócios, Alfredo Piotrovski. Todas as mudanças envolvem estudos de perfil de consumo, nível de tensão, demanda contratada, potencial de insolação em cada unidade. “Buscamos a melhor viabilidade técnica e financeira”, acrescenta Piotrovski.

“Ter uma entidade como a FIESC entre nossos clientes nos traz grande satisfação de estarmos contribuindo para a migração de cada vez mais empresas para o mercado livre de energia. Em breve, todos poderão fazer a migração e ter a oportunidade de escolher de quem comprar o serviço”, afirma Vagner Barbosa, Head Comercial do Setor Público da 2W Energia.


Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência Executiva de Comunicação Institucional e Relações Públicas - GECOR

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