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Florianópolis, 28.10.2024 – O investimento em pesquisa e desenvolvimento é a aposta da Ciser, de Joinville, para se manter na vanguarda. Fabricante de fixadores para diversos setores, a companhia integra o Grupo H. Carlos Schneider, que conta com outros negócios em diferentes segmentos. A Ciser é a convidada deste mês do Espaço Indústria, na FIESC.
Entre as inovações da Ciser, estão os fixadores com nanotecnologia, que se comunicam com uma central, por meio da emissão de ondas, informando inconformidades. “Seu uso se aplica, por exemplo, em instalações de plataformas petrolíferas, facilitando manutenções preditivas e mais assertivas”, explica Hugo Schneider, diretor de estratégia do Grupo H. Carlos Schneider. Ele apresentou a companhia na reunião de diretoria da FIESC nesta sexta-feira, dia 25.
O grupo H. Carlos Schneider também concentra esforços no setor imobiliário como, por exemplo, o condomínio industrial e logístico H Business Park, no Norte do estado, em fase de lançamento. Com 400 mil metros quadrados, será um dos mais completos de Santa Catarina.
Uma empresa global
Atualmente, a Ciser exporta para 25 países, atende 20 mil clientes e tem capacidade produtiva de 9 mil toneladas/mês. Tem dois parques fabris, quatro centros de distribuição, sendo um no Peru e um na China. “O elevado custo-Brasil, a carga tributária, os gargalos de infraestrutura e desequilíbrios fiscais desafiam os negócios, mas vislumbramos muitas oportunidades de crescimento, especialmente com a redefinição das cadeias de suprimento globais, novas tecnologias, que tendem a trazer maior competitividade para as nossas indústrias. Seguimos dispostos a investir, gerando emprego e desenvolvendo a nossa região”, frisa.
Há várias décadas tem compromisso com a pauta ESG, apoiando causas que vão desde a proteção ambiental até projetos culturais. São 31 mil hectares de área preservada entre o cerrado e a mata atlântica. Um exemplo é o Projeto Quiriri, de preservação de nascentes que abastecem 17% da água de Joinville. Entre outras iniciativas está a reciclagem de 95% dos resíduos do processo produtivo.
A influência da Ciser na história de Joinville
A história do Grupo começa com a fundação da Casa do Aço, em 1881. O pequeno negócio vendia ferragens, ferramentas e outros produtos importados e exportava produtos nativos, especialmente mel, frutas e flores secas. Hugo conta que as primeiras bicicletas de Joinville foram importadas pela Casa do Aço, que também importava sementes de flores. Hoje, Joinville é conhecida como a cidade das flores e das bicicletas.
Posteriormente, a companhia iniciou a fabricação de parafusos e porcas. A aceitação dos produtos e o ritmo de crescimento do mercado nacional estimularam a criação de uma empresa independente, a Ciser, que completou 65 anos agora, em outubro.
“Somos uma empresa familiar, quarta e quinta geração trabalhando juntas. Sabemos que ter a quinta geração envolvida no negócio é muito raro, especialmente no Brasil, e temos senso do nosso dever para assegurar a perenidade”, afirma Schneider.
Para o executivo “o maior diferencial é a confiabilidade, palavra-chave transversal de todos os negócios”.
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