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Câmara de Alimentos e Bebidas da FIESC dá início às discussões setoriais

Novo grupo realizou a primeira reunião nesta quinta-feira (16) com análises econômicas do segmento; câmara será conduzida pelo diretor comercial da Duas Rodas, Hilton Leonetti


Florianópolis, 16.09.2021 - A Câmara de Desenvolvimento da Indústria de Alimentos e Bebidas da Federação das Indústrias (FIESC), instituída este ano, realizou nesta quinta-feira (16) sua primeira reunião. Hilton Leonetti, diretor comercial da Duas Rodas, conduzirá as atividades do grupo. Engenheiro químico por formação, Leonetti atua há 29 anos na companhia que comercializa produtos na área de alimentos e bebidas. 

::: Confira os dados da produção industrial, compilados pelo Observatório FIESC e divulgados nesta quinta (16), com informações sobre o setor de alimentos e bebidas. 

“Vamos conhecer mais do setor, o que ele representa, tanto no PIB, quanto em faturamento para saber onde estamos pisando e monitorar resultados. O grande objetivo dessa câmara é justamente fazer com que esse setor ganhe cada vez mais importância para o nosso estado, que cresça e se fortifique”, destacou Leonetti.

Entre os assuntos que a Câmara vai discutir estão legislação, insumos, matéria-prima, mão de obra, impostos, logística e transporte. “Vamos discutir ações que ampliem o mercado, a integração da cadeia produtiva do setor, ações que aumentem a nossa competitividade e produtividade para ampliar a participação do setor catarinense no mercado interno e externo”, frisou. O grupo fará ainda acompanhamento de pautas jurídicas e tributárias e terá acesso a levantamentos de dados do Observatório FIESC, análises econômicas e setoriais, além de soluções do SESI e do SENAI em educação e tecnologia. 

Pablo Bittencourt, assessor de economia da FIESC e professor do departamento de economia da UFSC, apresentou características e perspectivas para o setor. “Temos detalhado muitos dados e esse é um dos primeiros resultados: todo o PIB do setor de alimentos detalhado por setor industrial, com destaque para o setor de abate de carnes (47%)”, citou. Entre os produtos, destacam-se derivados de carne, carne de aves e bebidas. De toda a produção de alimentos e bebidas, 21,6% é utilizado na indústria; 12,5% é exportado; 33,3% é vendido para outros estados (mercado nacional) e 32,7% é consumido internamente (consumo das famílias). 

“As perspectivas para o setor em curto prazo são boas principalmente em relação ao consumo interno, com a ampliação da renda do consumidor”, avalia o economista. Entre os desafios previstos para 2022 estão a crise política, que causa desconfiança no investidor; a inflação causada pela crise hídrica; medidas fiscais (que envolvem precatórios); e a desaceleração dos estímulos monetários nos EUA, o que reduz a disponibilidade de dólar no mundo e causa impactos cambiais. 


Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

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