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Câmara da Agroindústria da FIESC debate sanidade animal

Professora da USP entende que não existe risco zero e programas de controle epidemiológicos devem contemplar planos de contingência, além das medidas que evitam a entrada de vírus

Florianópolis, 27.6.2019 - A professora da USP, da área de epidemiologia das doenças infecciosas, Masaio Mizuno Ishizuka defendeu que o país tenha planos de contingência para casos de ocorrência de doenças infecciosas em rebanhos. “Não existe risco zero; as doenças não respeitam limites de fronteiras”, disse a especialista, em palestra na reunião da Câmara de Desenvolvimento da Agroindústria da FIESC, nesta quinta-feira (27). 

Para a docente, programas de controle epidemiológico bem elaborados são fundamentais para a sanidade animal. No entanto, Masaio Mizuno Ishizuka reforçou que tais planos não devem se limitar ao impedimento da entrada de vírus. Por isso, o setor da pecuária precisa ter planos de contingência para o caso de ocorrência de alguma doença. Ela comentou que nem mesmo a estratégia dinamarquesa de fechar as fronteiras com cercas de aço inoxidável, para impedir a entrada de javalis, impedirá por completo a possibilidade de contágio do rebanho suíno. 

Os planos de contingência previstos pelo governo catarinense foram apresentados pela diretora técnica da Cidasc, Priscila Maciel, que falou sobre medidas de controle, rastreabilidade e registro de doenças. Já os representantes Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)  Felipe da Costa Porto, do Serviço de Insumos Pecuários e Saúde Animal, e Marcio Pinto Ferreira, do setor de Saúde Animal, falaram sobre a retirada da vacina nos estados e Planos de Contingência Regional e Nacional de Sanidade para o período pós-vacina.

Na abertura da reunião, o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, salientou a importância do setor para o estado. “Sempre que falamos sobre o desenvolvimento de Santa Catarina, temos que falar do agronegócio. O setor é fundamental para a economia catarinense, emprega, gera impostos. Por isso, a FIESC sempre tem um olhar muito atento ao agronegócio”, afirmou. O secretário de estado da Agricultura e Pesca de Santa Catarina, Ricardo de Gouvêa, também participou da reunião, que foi coordenada pela presidente da Câmara, Irani Pamplona Peters.

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC
Assessoria de Imprensa

Indústria News

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