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Burocracia prejudica acordos para inovação no Brasil

Painel integrou a programação do primeiro dia do Encontro Econômico Brasil - Alemanha 2015

Confira a cobertura fotográfica no Flickr da FIESC.

Joinville, 21.09.2015 - A legislação inadequada e as estruturas reguladoras muito complexas foram algumas das dificuldades relatadas por entidades brasileiras e alemãs que atuam com promoção da inovação no País. O assunto foi debatido nesta segunda-feira (21), no painel Inovação para o Futuro, dentro do XXXIII Encontro Econômico Brasil - Alemanha, que é realizado em Joinville.  A programação do evento neste primeiro dia contou ainda com debates sobre bioeconomia e biotecnologia, digitalização da economia e desafios enfrentados pelas cidades.


A questão da burocracia brasileira foi levantada por Norbert Lütke-Entrup, da Confederação das Indústrias Alemã (BDI, na sigla em alemão). Para ele, a redução da burocracia e de barreiras tarifárias pode levar novos acordos de cooperação para inovação em áreas hoje não atendidas. O superintendente nacional do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) Paulo Mól, acrescentou que a os atores deste segmento têm que lidar com estruturas reguladoras demasiadamente complexas.

Ressaltando a importância do intercâmbio como fonte de inspiração, Mól defendeu uma mudança de mentalidade para alavancar a inovação no país. Além da burocracia, ele citou a questão do fomento à inovação, que deve deixar de ser vista como um empréstimo convencional e passar a ser encarada como uma subvenção, com compartilhamento de riscos.

Para o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) Sérgio Gargioni, é preciso implementar mudanças que levem a aceleração dos processos de inovação.  "As oportunidades estão aí e os outros países estão sendo mais rápidos que nós", afirmou. 

"Temos que continuar fazendo o que vai bem. Expandindo, crescendo. Ao mesmo tempo em que a gente repensa a cooperação como um todo. Vamos aprender fazendo", defendeu o presidente do conselho de administração da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial, Pedro Wongtschowski.


SENAI - Durante o painel foi renovado por mais quatro anos o convênio do SENAI com o Instituto Fraunhofer, da Alemanha. O acordo está possibilitando a implementação e 87 institutos de inovação e tecnologia em unidades do SENAI em diversos Estados. Tem orçamento total de R$ 2 bilhões e é voltado para o atendimento de demandas pontuais da indústria por inovação. No total, Santa Catarina recebeu sete institutos de tecnologia e três de inovação, ao custo de R$ 174 milhões. 

 

Fábio Almeida
Assessoria de Imprensa da FIESC
48 3231-4674 | 48 9981-4642
fabio.almeida@fiesc.com.br

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