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Brasil precisa criar ambiente favorável à inovação na indústria farmacêutica, diz Carlos Sanchez

No Fórum RADAR, o presidente do conselho de administração do Grupo NC salientou os desafios do setor, especialmente na área regulatória, para ampliar os investimentos em pesquisa e desenvolvimento no país para equiparar à prática internacional do segmento

Confira a cobertura fotográfica no Flickr da FIESC

Florianópolis, 19.10.2023 - Para que o setor farmacêutico possa ampliar os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, o Brasil precisa criar um ambiente favorável à inovação, disse nesta quinta-feira (19) Carlos Sanchez, presidente do conselho de administração do Grupo NC, detentor de marcas como EMS, Legrand, Germed e Novamed. Ele participou de painel no Fórum RADAR, que a FIESC promove nesta quinta e sexta-feira, dias 19 e 20, em Florianópolis.

Em sua palestra, ele explicou que o Brasil precisa de uma mudança no ambiente regulatório do setor farmacêutico. “Inovação é risco. E você tem que tomar certos riscos. E a agência (Anvisa) tem que mudar. A nossa agência hoje é uma agência de risco sanitário e tem que ser como a FDA (a agência reguladora norte-americana) - uma agência de risco sanitário e inovação. E isso muda tudo”, afirmou.

Sanchez citou casos de como uma série de regras atrasam o desenvolvimento do setor e destacou que as entidades representam a indústria tentam há anos convencer o setor público a modernizar a regulação para a área, mas sem avanços relevantes. 

As bulas impressas dos remédios são um exemplo, pois a versão eletrônica, a partir de QRCode, por exemplo, não só evitaria a necessidade de impressão, como ampliaria a acessibilidade, com versões para pessoas com deficiência auditiva ou visual.

Sanchez ainda sugeriu que as políticas para a área de pesquisa fomentem a produção de conhecimento que gere patentes.

O grupo EMS investe 9% do faturamento em pesquisa e desenvolvimento. O percentual é superior à média brasileira, que é de 1,5%, mas ainda é baixo comparando com as empresas do exterior, que aportam cerca de 20%, informou Sanchez.

O presidente da Associação Catarinense de Medicina (ACM), Ademar de Oliveira Paes, que moderou o painel, disse que 9,4% do PIB do Brasil vem do setor de saúde.
 

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