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BMW em Araquari atinge marca de 70 mil veículos produzidos e R$ 1,3 bi de investimentos em SC

Informações foram apresentadas pelo diretor de montagem da fábrica, Ricardo Santin, durante reunião conjunta da Câmara Automotiva da FIESC e do Sindipeças-SC, nesta sexta-feira, dia 10. Em novembro, o grupo alemão anunciou novos investimentos da ordem de R$ 500 milhões na unidade catarinense

Florianópolis, 10.12.2021 - A fábrica da BMW em Araquari atingiu em 2021 a marca de 70 mil veículos produzidos desde o início das suas operações no estado em 2014. A informação foi apresentada pelo diretor de montagem da fábrica, Ricardo Santin. Ele participou da reunião conjunta da Câmara Automotiva da FIESC e do Sindipeças-SC, realizada nesta sexta-feira, dia 10, em Florianópolis. 

A planta, localizada no norte catarinense, tem capacidade instalada para produzir 32 mil veículos por ano, em dois turnos. “Porém esse ano a estimativa é que a gente atinja a marca de 10 mil veículos produzidos, trabalhando em um turno de operação”, informou. Santin disse ainda que o Grupo BMW já investiu mais de R$ 1,3 bilhão na planta e, recentemente, anunciou novos aportes. Segundo comunicado da companhia, emitido em novembro, serão investidos cerca de R$ 500 milhões nos próximos três anos. 

O diretor da BMW também chamou a atenção para as mudanças que o setor vem passando e disse que, em âmbito global, a companhia prevê ampliar as ações em eletrificação, digitalização e interface cada vez maior dos produtos com o consumidor. “Temos uma meta de aumentar até 2025 o número de veículos eletrificados no mercado. Nos últimos anos, nossas grandes  fábricas passaram por grandes atualizações para permitir essa aplicação de veículos híbridos e 100% elétricos”, disse, lembrando que a eletrificação está numa fase de expansão em todo o portfólio de produtos. 

Ele também disse que a partir de 2025 virá uma nova arquitetura dos carros, com total integração às plataformas elétricas. “Esperamos mudanças significativas no conceito do veículo como um todo em relação ao que conhecemos hoje em dia. Cada vez mais os carros terão menos botões, menos comandos e muito mais digitalização e comando de voz, materiais diferenciados e reciclados. A questão da economia circular estará cada vez mais nos produtos”, ressaltou. 

Ainda na reunião, o presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), Dan Ioschpe, disse que a falta de componentes, principalmente de semicondutores no mercado mundial, tem afetado o setor. Mundialmente estamos falando de uma perda de 10% a 15% da produção mundial de veículos que ficou para trás. No caso brasileiro, não é muito diferente. A estatística vai ficar razoavelmente parecida. Em 2022, é provável que vamos avançar na produção em relação a 2020 e 2021, mas não vamos nos aproximar de 2019. “Contudo, podemos avançar significativamente, desde que a gente não tenha surpresas”, disse. 

O presidente da Câmara, Hugo Ferreira, destacou os desafios que o setor automotivo vem enfrentando, mas salientou que com inovação é possível vencê-los. 
 

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