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Mostra dos produtos Bella Janela estão expostos no Espaço Indústria, da FIESC (foto: Filipe Scotti)
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Florianópolis, 23.2.2023 - A Bella Janela, empresa do ramo de cortinas prontas, sediada em Blumenau, completa 30 anos em 2023, e vai ampliar sua atuação, com foco na fabricação de produtos para decoração do lar. A marca foi rebatizada e passou a se chamar Bella & Co., informou o CEO da companhia, Roberto Baby, durante reunião de diretoria da Federação das Indústrias (FIESC), nesta sexta-feira, dia 24. A Bella Janela expõe uma mostra dos seus produtos no Espaço Indústria, localizado na sede da Federação, em Florianópolis.
“Além de cortinas, queremos nos tornar uma marca referência em decoração têxtil”, explicou Roberto, salientando que a companhia vai atuar com tapetes, tecidos e acessórios para a casa. Ele, que estava acompanhado pela família e colaboradores, explicou que a matriz fica em Blumenau, mas também tem operações em Lages e Anita Garibaldi. “Hoje 90% da nossa produção é feita no Brasil e 10% no Paraguai, onde produzimos os insumos que não conseguimos competir com a China”, disse.
“Falamos aqui sobre os 30 anos, mas estamos pensando nos próximos 30”, disse, salientando que a indústria passa por um momento de transformação. Mas as condições de competição com outros países são desiguais. E a concorrência desigual é um problema sério que precisa ser enfrentado. Temos que ter muita atenção a isso”, afirmou.
A empresa, que tem 865 trabalhadores diretos, nasceu inspirada no movimento francês prêt à porter, ou seja, o pronto para vestir do universo da moda foi aplicado à decoração para a casa. A marca corporativa Bella & Co. é composta pelas marcas Bella Janela, que seguirá como a principal, com opções de cortinas prontas. A Tapecol será a marca de tapetes; a Vogue Concept vai atuar no ramo de cortinas exclusivas, com acabamento diferenciado e tecidos de parede, além da Vitalícia, focada em acessórios para o lar.
“Em sua apresentação, o Roberto trouxe temas importantes, mostrou a preocupação com as pessoas e com a questão ambiental. A companhia é verticalizada, o que é uma tendência. E tocou num ponto importante que defendemos muito aqui que é a igualdade de competição”, afirmou o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.
