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Aluno da Escola S em Tubarão leva sugestão de bula em áudio ao Palácio do Planalto

Alan Zabot Costa, 16 anos, apresentou a proposta do QR Code Inclusivo na Presidência da República, no Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado e nos Ministérios da Educação e da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos; a ideia é um QR Code para acionar aplicativo com bulas em áudio e que pode ser utilizado em outros sistemas, como pontos de ônibus

Florianópolis, 25.8.2021 - O estudante Alan Zabot Costa, 16 anos, do ensino médio da Escola S em Tubarão, apresentou, nesta quarta-feira (25),  sua proposta de bula em áudio na Presidência da República, no Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado e nos ministérios da Educação e da Mulher, Família e Direitos Humanos. A iniciativa de Alan consiste na incorporação de QR Code em alto relevo em embalagens de medicamentos para acionar, por meio de smartphones ou computadores, áudios com as informações constantes na bula. O projeto proporciona mais independência de pessoas com deficiência visual ou mesmo analfabetas. A Escola S congrega a educação básica em Santa Catarina de SESI e SENAI, entidades da FIESC.

Em Brasília, Alan e a mãe Izabelle Zabot foram recebidos pela secretária de Articulação Social da Secretaria de Governo da Presidência da República, Gabriele Olivi; e pela assessora-chefe do gabinete da primeira-dama no Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado, Marcela Magalhães Braga. Alan e Izabelle também estiveram nos ministérios da Educação e da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. “A proposta foi bem aceita e o Alan saiu com o dever de casa, de produzir protótipos e incluir soluções para pessoas com deficiência auditiva”, relatou Izabelle. 

O alto relevo permite à pessoa cega ou com baixa visão identificar o código, que, apontado para a câmera de um smartphone, ativa o aplicativo. O sistema pode proporcionar soluções para outras áreas, como pontos de ônibus. 

A regulamentação federal é uma das frentes na qual Alan está encaminhando sua proposta do QR Code Inclusivo. A outra é desenvolver a tecnologia, por meio de uma startup. Quando tomou conhecimento da proposta de Alan, a colega Júlia Mendes se dispôs a trabalhar com o adolescente no desenvolvimento tecnológico da ideia. Embora de turmas diferentes, Júlia e Alan cursam o segundo ano do ensino médio, com ênfase em ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática (modelo cuja sigla em inglês é STEAM).

As preocupações sociais de inclusão de pessoas tocam Alan desde os sete anos, quando ganhou um presente de Natal. Muito feliz, ele indagou à mãe, Isabelle, se todas as crianças tinham ganho, como ele, o presente tão desejado. A resposta negativa o sensibilizou e ele começou a pensar em formas de ajudar. A saída foi uma página no Facebook que recebeu o título de “Criança que faz a diferença”, com conteúdo monitorado por Izabelle e pelo marido Alan Ghisi Costa. Logo a página fez sucesso, sendo procurada por creches e asilos. Alan também mobilizou a comunidade para a doação de água aos atingidos pelo rompimento da barragem em Mariana-MG e, mais tarde, para a revitalização de praças em Tubarão. “Ele buscava ajuda para doações e de voluntários”, conta Izabelle, destacando que várias vezes ficaram pai, mãe e filho sozinhos pintando bancos de praças, pois nem todas as mobilizações surtiram o efeito sonhado. Em outros casos, o adolescente conseguiu mobilizar escolas por meio de gincanas intercolegiais. 

 

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
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