Florianópolis, 9.3.2023 - Mulheres já representam 28,4% dos profissionais que atuam nas chamadas ‘carreiras STEM’, ou seja, aquelas ligadas às engenharias, ciências e tecnologia. Em Florianópolis, um grupo de acadêmicas do UniSENAI criou o ‘Girls4Tech’ que visa atrair o público feminino para a área de TI e apoiar as que já estão inseridas em cursos deste segmento. Entre as iniciativas do grupo, estão eventos que fomentem o tema na comunidade acadêmica. O próximo encontro será nesta sexta-feira, dia 10, às 15 horas, no campus do UniSENAI, localizado na SC-401, 3730, Saco Grande.
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O ‘Girls4Tech’, que nasceu da ideia de quatro estudantes do curso técnico de Desenvolvimento de Sistemas, hoje conta com 44 participantes. “A expectativa era promover a união entre as meninas do campus Florianópolis, um projeto de alunas para alunas. Agora, queremos mostrar a necessidade e importância das mulheres na área da TI, trazendo os meninos para a nossa roda de conversa também”, explica Marcia Ravadelli, uma das organizadoras do grupo.
O evento desta sexta-feira (10) abordará design thinking e técnicas correlacionadas, com a professora Ana Cláudia Azevedo. Outros workshops já foram realizados com Dhandara Kappel, da Ilog Tecnologia; Ana Carolina Prado, coordenadora de Conhecimento e Capacitação da Softplan; Cristiane Iata, head de projetos da VP de Talentos da ACATE; Júlia França de Abreu e Carolina Vargas Soares, ambas gerentes de sucesso do cliente do LinkedIn; Julia Santos Freire, gerentes de sucesso do cliente da LATAM; e Rayse Kiane de Souza, coordenadora do curso superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistema.
Presença feminina no mercado STEM
De acordo com análise do Observatório FIESC, a participação das mulheres em profissões no mercado da Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, STEM, tem registrado aumento desde 2018, quando a presença feminina correspondia a 23,54% da mão de obra em Santa Catarina. Segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), esse número avançou para 28,46% de mulheres atuando na área.
Segundo o relatório da UNESCO (2022), alguns fatores impedem as mulheres de seguirem carreiras na ciência, como a falta de conscientização entre as gerações mais jovens sobre o potencial dos estudos STEM, a dificuldade da progressão de mulheres estudantes em disciplinas STEM, que afeta o acesso à cargos de chefia e liderança, além da falta de modelos femininos para mudar os estereótipos e aumentar o interesse nas áreas, entre outros.
Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC