Florianópolis, 22.7.2017 - O Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (COFEM) avalia que a elevação de impostos anunciada pelo governo federal penaliza o setor produtivo e a sociedade. Vai atrasar a retomada da recuperação econômica, uma vez que a atual carga tributária já está próxima de 33% do PIB – a mais elevada entre os países emergentes, além de prejudicar o enfrentamento do desemprego, que atinge 14 milhões de brasileiros.
As entidades do COFEM avaliam que, em vez de novamente optar pela transferência do ônus do equilíbrio das contas públicas para o setor produtivo privado e para os contribuintes, o governo deveria cortar gastos supérfluos do setor público, avançar com as reformas, especialmente a previdenciária, a tributária e a política, e tomar medidas para reativar a atividade econômica e a geração de empregos, tal como a redução mais acelerada dos juros e a melhoria das condições de acesso ao crédito.
O crescimento do País, e não o aumento dos impostos, é a melhor maneira de elevar a arrecadação e assegurar sustentabilidade ao crescimento.
O COFEM é integrado pela FIESC (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina); FAESC (Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina); FACISC (Federação das Associações Comerciais e Industriais de Santa Catarina); FAMPESC (Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas do Estado de Santa Catarina); FCDL/SC (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina); FECOMÉRCIO (Federação do Comércio do Estado de Santa Catarina) e FETRANCESC (Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Estado de Santa Catarina).
Reformas, corte de gastos públicos e crescimento econômico são o caminho para o equilíbrio das contas públicas